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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PPP-progeto politico pedagógico


ESCOLA ESTADUAL DO RIO GAVIÃO- ENSINO
FUNDAMENTAL
RUA PRINCIPAL S/N COMUNIDADE DO RIO
GAVIÃO
FONE: (46) 35461149 R:209 CEP: 85635-000

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

NOVA ESPERANÇA DO SUDOESTE2
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO     03
2. IDENTIFICAÇÃO     04
2.1. LOCALIZAÇÃO, ASPECTOS HISTÓRICOS, NÍVEIS DE ATENDIMENTO     04
2.2 RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS                  05
2.3. ORGANIZAÇÃO ESPAÇO FÍSICO     05
3. OBJETIVOS DE ENSINO     06
4.FILOSOFIA DA ESCOLA     07
5. MARCO SITUACIONAL             07
6. MARCO CONCEITUAL      09
6.1 SOCIEDADE  09
6.2 VISÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA  10
6.3 HOMEM  11
6.4 EDUCADOR     11
6.5 EDUCANDO     12
6.6 CONHECIMENTO   12
6.7 CULTURA     13
6.8 ENSINO-APRENDIZAGEM     13
6.9. CIDADANIA, CIDADÃO.     14
6.10 GESTÃO DEMOCRÁTICA     15
6.11 CONCEPÇÃO CURRICULAR     15
6.12 ADAPTAÇÃO CURRICULAR     17
7. AVALIAÇÃO     19
7.1 POR QUE AVALIAR?     21
7.2 PROBLEMAS     21
7.3 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO     21
7.4 CRITERIOS     21
8. RECUPERAÇÃO    22
9. INCLUSÃO  22
10. MARCO OPERACIONAL     23
10.1 ADMINISTRATIVA     25
10.2 PEDAGÓGICA     25
10.3. FINANCEIRA     26
11. POLÍTICO EDUCACIONAL     27
12. CONSELHO ESCOLAR e APMF    27
13.CONSELHO DE CLASSE     28
14. GREMIO   29
15. ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMAS      29
16. SALA DE INFORMÁTICA       29
17. AGENTES EDUCACIONAIS I e II      29
18.DIVERSIDADE       30
19.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS         31
ANEXOS3
1. APRESENTAÇÃO
A história da educação vem mostrando, na sua trajetória, os reflexos das mudanças
que o mundo vem sofrendo, portanto não se pode permanecer no anonimato, precisa-se
inovar e buscar alternativas.
Em virtude de que vivemos em um mundo que está em constantes mudanças e no
intuito de acompanharmos tais mudanças faz-se necessário que a Escola também modifique
sua proposta de trabalho. Pensando desta forma e tendo em vista a Lei N. º 9394 de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes da Educação Nacional, que os profissionais
de Educação da Escola Estadual do Rio Gavião – Ensino Fundamental sentem a necessidade
de uma escola com reuniões pedagógicas para definir as diretrizes de maneira comum a
todos, tendo por finalidade garantir a unidade reflexão – ação para a elaboração do Projeto
Político Pedagógico e, como sendo um documento da escola, sintetizando os pontos comuns
relativos às tendências e contradições da nossa época, de nossa ação educativa, indicando
estratégias necessárias para superá-las. Há assim, necessidade de desenvolver como
compromisso, alternativas de organização pedagógica e curricular, com um novo significado
de trabalho no contexto.
Tal projeto é resultado de vários encontros do coletivo da comunidade filosófica,
política, pedagógica, estrutural e funcional do estabelecimento de ensino, preservando a
flexibilização curricular didática e pedagógica.
Todos os profissionais da escola são importantes para realização do Projeto Político
Pedagógico. Os professores são responsáveis pela transposição didática, ou seja, concretizar
os princípios político-pedagógicos em ensino-aprendizagem. Cada um dos demais
profissionais tem um papel fundamental no processo educativo, cujo resultado não depende
apenas da sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes corretas e
respeitosas no cotidiano da escola.
O Projeto Político Pedagógico tem a finalidade de nortear a prática pedagógica e os
rumos pelos quais a escola vai seguir para cumprir sua função social de formar cidadãos, isto
é, construir conhecimento, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e
participativo.4
2. IDENTIFICAÇÃO
2.1. LOCALIZAÇÃO, ASPECTOS HISTÓRICOS, NÍVEIS DE ATENDIMENTO.
Por muitos anos, a comunidade do Rio Gavião, então município de Salto do Lontra
juntamente com as comunidades vizinhas pertencentes ao município de Enéas Marques,
almejavam a formação de uma escola de 5° a 8° séries na localidade do Rio Gavião, pois se
tornava impossível mandar os filhos em outros locais. Porque não havia transporte escolar
para alunos.
Por iniciativa própria, Pedro Piran e José Josué Eduardo foram a Curitiba levando
documentos diretamente ao secretário de educação que era o Sr. Cândido Martins de Oliveira.
O intermediário da criação dessa escola foi o então Deputado Estadual Luiz Alberto Martins
de Oliveira, irmão do secretário da educação. Isto aconteceu no dia 20 de fevereiro de 1975,
através do oficio n° 394, expedido e assinado pelo Secretário da Educação do estado do
Paraná.
Essa escola começou a funcionar no mesmo ano com duas turmas de 5° série. Como
não havia salas de aula para essas turmas, a comunidade do Rio Gavião cedeu o salão social
da capela, o qual foi dividido em duas salas.
No início a escola funcionava como extensão do Ginásio Estadual de Salto do Lontra.
Todos os professores se deslocavam da cidade de Salto do Lontra para ministrar aulas no Rio
Gavião.
Segundo o Sr. Pedro Piran diretor da Escola Estadual de Salto de Lontra e Extensão
do Rio Gavião, no início as dificuldades foram muitas em manter essa extensão, porque havia
muita oposição da Inspetora Regional de Educação de Francisco Beltrão, que era contra a
criação de extensões de escolas de 5° a 8° séries e 2° grau, portanto as documentações dos
professores eram entregues diretamente na Secretaria de Educação em Curitiba, para que
fosse dado o visto. Mesmo com as dificuldades encontradas, essa escola funcionou como
extensão até o ano de 1981. A partir deste ano foi aprovado o plano de Implantação da Escola
Estadual do Rio Gavião - Ensino de 1º Grau, pela Resolução 2.663/82. O Reconhecimento do
curso foi pela Resolução 008.460/84 de 27/12/1984.
As salas para as turmas de 5° a 8° séries, foram construídas através da prefeitura
municipal de Salto do Lontra e do estado do Paraná, um ano depois.
A escola teve como primeiros professores: Adelina Varella, Pedro Piran, Adelgides
Pedro Colombo, Laudir Soares e Neuza Pires.
No período em que a escola foi extensão todos os documentos eram de
responsabilidade da Direção do Ginásio de Salto do Lontra, portanto temos muito pouco da
história em arquivo próprio.5
Escola Estadual do Rio Gavião está situada no centro da comunidade do Rio Gavião –
Município de Nova Esperança do Sudoeste. É mantida pelo governo do estado do Paraná e
administrada pela Secretaria de Estado de Educação, nos termos da legislação em vigor.
A organização do tempo escolar é por série, conforme a lei N° 9394/96 em 200 dias
letivos ou 800 horas/ano. O Curso Regular do Ensino Fundamental, séries finais da Escola
Estadual do Rio Gavião, terá duração de quatro anos, ofertado no período diurno.
Os professores que ministram aulas possuem Licenciatura Plena, sendo que mais de
95% possuem curso de especialização - Pós-Graduação e participam constantemente de
cursos de aperfeiçoamento.
2.2 RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
FUNCIONÁRIO FUNÇÃO FORMAÇÃO
1. Ademar Fritzen Professor Graduação – Educação Arte
2. Lauro Vitoretti Professor Graduação – Educação Física
3. Marcia Colle Professora Graduação – Inglês
4. Célia Bartnik Chiamenti Diretora Graduação –Geografia
5. Doralina Silva Vega Professora Graduação – Língua Portuguesa
6. Eleodoro Alberton Professor Graduação - História
7. Gilso Senen Professor Graduação – Matemática
8. Jovita Holek Pichler Professora Graduação – História
9. Germerson Pecinatto Professor Graduação – Inglês
10. Arlei Gonçalves Secretário Ensino Médio
11. Maria Silvério Stepaniack  AG.Educacional I Ens. Fund. Completo
12. Marli Vieira AG.Educacional I Ens. Fund. Completo
13. Elvira Kupicki Dafré AG.Educacional I Ensino Médio
14. Nilto Stang Professor Graduação – Geografia
15. Adilce Schmitz Professora Graduação - Matemática
16. Ilda Falchini Dalazen Professora Graduação - Biologia
16 – Vani Bonin Pedagoga Graduação –Pedagogia
2.3. ORGANIZAÇÃO ESPAÇO FÍSICO
A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores, nela os
indivíduos de socializam, brincam e experimentam a convivência com a diversidade humana.
Os ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados,
limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com equipamentos e materiais didáticos adequados a
realidade da escola.
A Escola Estadual do Rio Gavião conta com 06 salas de aula, uma sala de professores,
secretaria,sala de informática com o programa pró-info e outra com o programa Paraná
Digital, cozinha, 01 central de gás, despensa, 01 banheiros masculino e feminino e 01
banheiro para os professores.
Obs: O espaço físico desta escola pertencia a Prefeitura Municipal de Nova Esperança
do Sudoeste até final de 2005 e hoje doada a FUNDEPAR.6
3. OBJETIVOS GERAIS
Para que uma Instituição de Ensino cumpra com sua função educacional e social
necessita ter clareza de suas metas e objetivos sendo estes, a linha mestra do trabalho
administrativo e pedagógico. O grupo de professores e funcionários da Escola Estadual do
Rio Gavião definiu os seguintes objetivos de ensino.
- Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício
de direitos e deveres, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e criativa nas diferentes situações,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
- Conhecer e valorizar o patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem como aspectos
socioculturais de outros povos e nações;
- Posicionar-se contra qualquer atitude de discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características
individuais e sociais;
- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a
melhoria do meio ambiente;
- Desenvolver o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física,
cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em
relação à sua saúde e à saúde coletiva;
- Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir
as produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação;
- Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
- Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-
los,utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de
análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
- Formar educandos conscientes, por meio de uma educação voltada para
o desenvolvimento da autonomia intelectual, ao fortalecimento do pensamento crítico e ao
comportamento ético.7
4. FILOSOFIA DA ESCOLA
“Fazer da diversidade cultural, social e econômica um ponto de partida para a
formação de Alunos Conscientes, preparados para o exercício da cidadania”.
5. MARCO SITUACIONAL
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais,
configurando-se uma sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência, vive um
processo histórico de disputa de vários interesses sociais, por vezes inteiramente opostos.
Surgem a todos os momentos planos assistencialistas para atender as crianças carentes.
As mudanças profundas que vêm ocorrendo na sociedade produzem transformações
nas práticas sociais e no trabalho. A educação não pode ficar alheia a elas. Verifica-se uma
grande inquietação nos meios ligados ao setor educacional, provocando reformulações que
buscam adequações às novas exigências.
A Educação brasileira passa por um processo de ressignificação, luta-se pela
erradicação do analfabetismo, da evasão escolar e pela democratização do ensino. Nesse
processo homens e mulheres organizam-se em várias instituições, fazendo a história dessa
sociedade.
O Ministério da Educação e as Secretárias de Educação, estaduais ou municipais, têm,
mais do que nunca, um papel decisivo na condução do esforço para realizar mudanças
significativas no atual quadro educacional brasileiro.
O município de Nova Esperança do Sudoeste foi criado pela Lei Estadual n. º 9.915
de 19 de março de 1992, localizado no Sudoeste do Paraná, sendo que 90% de sua terra está
sendo ocupada pelo meio rural, enquanto que o restante, 10% por área urbana, ocupada
principalmente por pequenos agricultores.
Na área educacional o município conta hoje com três (03) escolas da rede municipal,
três (03) escolas Estaduais sendo uma de Ensino Fundamental e Médio. A Escola Estadual do
Rio Gavião - Ensino Fundamental é de pequeno porte e atende uma parcela pequena de
alunos do município.
A sociedade na qual nossa escola está inserida apresenta várias características, tais
como, desigualdade social, cultural e econômica.
Para o município e para a escola as perspectivas de transformações são vista com
preocupação. De um lado está o aluno, fruto da sociedade brasileira, desanimado, por
consequência da exclusão; por outro lado está a escola na tentativa de alterar o quadro
existente. 8
Além dos problemas sócio-econômicos que estão presentes no cotidiano escolar,
verifica-se a falta de espaço físico em relação ao número de salas de aula, superlotação e falta
de carteiras, barreiras arquitetônicas para deficientes físicos, espaços inadequados para
atividades extraclasse, inexistência de recursos tecnológicos, bem como poucos recursos de
materiais didáticos diversificados.
O número de funcionários para as diferentes funções administrativas também é
insuficiente, precisa-se de mais uma auxiliar de Serviços Gerais. A comunidade escolar ainda
enfrenta problemas com as condições do transporte escolar como a superlotação e percursos
longos.
Os problemas sócio-culturais e também pedagógicos enfrentados são a pouca
participação dos pais na escola e acompanhamento em casa quanto ao desempenho escolar
dos alunos, desestruturação das famílias, baixa renda familiar, evasão, repetência, falta de
visão crítica levando ao conformismo e a falta de perspectiva de uma vida melhor a partir da
escolarização. Toda esta realidade influencia no processo ensino aprendizagem.
Os dados estatísticos da escola constatam defasagem na aprendizagem, afetando,
desse modo, os objetivos pré-estabelecidos, principalmente na apropriação e utilização da
leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático de forma independente e autônoma, atingindo
assim, o desempenho nas demais áreas do conhecimento.
A tabela a seguir apresenta o resultado final de 2009 na Escola Estadual do
Rio Gavião:
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Fonte:  SERE/ABC
Ensino/Série
Rendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 81,40%  12,80%  5,70%
5ª SERIE 82,30%  11,70%  5,80%
6ª SERIE 72,20%  22,20%  5,50%
7ª SERIE 83,30%  11,10%  5,50%
8ª SERIE 88,20%  5,80%  5,80%
Na escola ainda busca-se um comprometimento em relação à aprendizagem por parte
dos professores dentro e fora da sala de aula.
Partindo da necessidade do aluno em compreender, intervir quando se faz necessário,
para que se possa atrair a atenção de mais um olhar sobre uma mesma situação.
O discurso e a prática acontecem em situações em que o professor traz para a escola
técnicas e metodologias inovadores, mas muitas vezes se defronta com uma realidade em que
a falta de disciplina e limites muitas vezes dificultando e desestimulando o trabalho do
educador.9
Em relação aos equipamentos físicos, às vezes se torna um pouco complicado
trabalhar pela falta de espaço para o professor que esta desenvolvendo seu trabalho na hora
atividade, a falta de uma biblioteca em que os alunos poderiam fazer pesquisas e até mesmo
um espaço para leitura, a que muitas vezes não consegue desenvolver um bom trabalho por
não ter um espaço apropriado.
O trabalho pedagógico é organizado pautado no Projeto Político Pedagógico (PPP) e
na Proposta Pedagógica Curricular (PPC). A atualização da Proposta Pedagógica Curricular é
realizada a partir de discussões baseadas na Diretriz Curricular da SEED e no PPP das
instituições
È a partir da articulação entre o PPP e a PPC que os professores planejam suas aulas e
a escola planeja suas atividades anuais, procurando atender aos objetivos de ensino definidos
em seus documentos. O material didático utilizado pela instituição de Ensino são os Livros
do Programa Nacional dos Livros Didático (PNLD) do Governo Federal, a escolha é feita
pela instituição a cada três anos.
Quanto à organização da HORA ATIVIDADE acontecem disponibilizadas de acordo
com o cronograma semanal de aula.
A participação dos pais na escola a cada ano está melhorando devido ao
comprometimento que a escola e comunidade estão tendo  juntos.
O conselho escolar é um órgão ou instância colegiada que cotidianamente deveria se
reunir para coordenar a gestão da escola. Possuindo Estatuto próprio, o conselho escolar é o
órgão responsável pelo estudo, planejamento, debate, deliberação, acompanhamento, controle
e avaliação das principais ações do dia-a-dia da escola, tanto no campo pedagógico como
administrativo e financeiro.
É papel dos conselheiros (que formam o conselho escolar) analisarem e deliberarem
sobre os índices de reprovação dos alunos de todos os turnos, a quantidade de alunos que são
aprovados por conselho de classe, analisarem os índices de rendimento dos alunos em cada
bimestre e propor ações de acompanhamento e melhoria da aprendizagem, acompanhar a
atuação de professores, direção e equipe pedagógica na efetivação dos Planos de Aula e
implementação do PPP, exigir dos órgãos competentes a contratação de profissionais
habilitados para exercerem a docência, aprovar a prestação de contas da APMF, elaborar e
aprovar do Regimento Escolar, criar as Normas Internas da escola, entre outros.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não objetiva auxiliar a escola pública
somente captando recursos financeiros, pois estes são facultativos. A APMF tem como
função organizar e representar o segmento dos pais, regidos por um estatuto próprio que pode
ser alterado quando a comunidade escolar entender que são necessárias mudanças.
Em relação à hora atividade, ela acontece de acordo com o cronograma semanal das
aulas, claro que esta prática muitas vezes dificulta a realização de um bom trabalho
desenvolvido pelos professores, uma vez que a escola é pequena e a quantidade de10
profissionais reduzido, o que faz com que cada professor planeje suas aulas sozinho sem a
troca de idéias com outros profissionais da área.
6. MARCO CONCEITUAL
No decorrer do marco operacional nos posicionaremos com relação às atividades a
serem assumidas para transformar a realidade da Escola. Implicando na tomada de decisão de
como vamos atingir nossas finalidades, nossos objetivos e nossas metas para os próximos  anos com
respeito à proposição de ação coletiva de todas as estâncias da escola a luz da gestão democrática e
participativa. Para que estas finalidades se cumpram faz-se necessário a definição das funções dos envolvidos
no processo.
6.1 SOCIEDADE
A sociedade é um conjunto relativamente complexo de indivíduos num determinado
período histórico, associados e com padrões culturais comuns, próprios para garantir a
continuidade num todo e a realização de seus ideais, avanços científicos e tecnológicos, bem
como o desenvolvimento integral do ser humano e dos valores da cidadania consciente.
Almeja-se uma sociedade mais harmônica e justa em que todos tenham possibilidades
de se desenvolver e de se auto-afirmar como cidadão e profissional.
Uma sociedade multicultural deverá educar o ser humano multicultural, capaz de
ouvir, de prestar atenção no diferente e respeitá-lo. Neste sentido a educação torna-se um
mecanismo que influencia a sociedade ao mesmo tempo em que é influenciado.
“A educação é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a
amplitude de sua influência na existência dos homens.” (SEVERINO, 2002)
Entretanto, na perspectiva da nova ordem econômica essa concepção não se
concretiza. Temos, em contrapartida, uma sociedade capitalista tecnológica que elege a
ciência como elemento fundamental do processo produtivo, portanto, como valor que alicerça
a sociedade. Nessa visão neoliberal corre-se o risco de formar o indivíduo voltado
unicamente para o trabalho mecânico e produtivo, incapaz de reelaborar e produzir o
conhecimento e sua conseqüente aplicabilidade e tampouco o desenvolvimento do ser
humano na sociedade.
A escola tem como função social ensinar o conhecimento cientifico sistematizado,
utilizando- se  do senso comum (empírico – espaço de vivência - o mundo da vida) para se
chegar ao conhecimento cientifico, bem como tem a função de formar cidadãos.
Há então, de se repensar a ação da escola que não pode mais ficar restrita a trabalhar o
conhecimento científico fragmentado, alheia às transformações pelas quais passa o mundo.
Deve-se canalizar as experiências vivenciadas nos diversos segmentos da sociedade,11
abrangendo os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais,
organizações da sociedade e nas manifestações culturais, as quais irão contribuir para
reelaboração do conhecimento e sua aplicabilidade no cotidiano. O processo ensino
aprendizagem na produção do conhecimento como  relação de mediação entre ensinar e
aprender, considerando os níveis de desenvolvimento real, potencial e proximal, para
aumentar as possibilidades de agir com autonomia proporcionando o conhecimento científico
e humanitário, buscando a sensibilização do estudante para o contexto de fora de sala de aula,
articulando conteúdo científico com a prática social.
A escola precisa organizar-se de forma adequada com o propósito de construir um
espaço favorável à plena formação do estudante. Diante desse contexto, os sistemas
educacionais deverão preparar-se para a realidade priorizando contudo a formação do ser
humano.
A educação não é algo estático, a educação é dinâmica e, como a vida, é um
permanente processo em movimento, em transformação. Assim, a educação não pode ser
vista como espaço de sofrimento, de pura disciplina, de autoritarismo; pelo contrário a ação
pedagógica deve expressar uma ação afetiva.
Uma das finalidades da educação é fazer com que o estudante descubra suas
potencialidades e qualidades e o encaminhe para a sua realização. O ensino se torna, portanto,
um instrumento para a obtenção dessa finalidade.
O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma visão de
homem voltada para a realidade social dos direitos e responsabilidades em relação à vida
pessoal e coletiva.
Para que a cidadania aconteça é necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça
valer seus direitos. Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade é saber lidar
com a exclusão e as desigualdades. Ser cidadão, como dizia Paulo Freire “é ser político,
capaz de questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo
para a transformação de uma ordem social”.
Na escola, tem-se a oportunidade de construir cidadania e também novas relações e
consciências, não só através de livros, mas com a convivência, no dia-a-dia na vida social e
pública, nas relações estabelecidas com os outros, com o patrimônio público e o meio
ambiente.
Todos os integrantes da escola são protagonistas do processo educativo sendo agentes
que através da formação, desenvolve suas ações pedagógicas, referenciando-se em tendências
da educação e em experiências desenvolvidas ao longo de sua vida. Frente a imensa oferta de
informações, é fundamental o desenvolvimento de uma postura crítica, humanística,
participativa e reflexiva, enfim, uma formação capaz de resolver problemas e tomar decisões.12
O papel fundamental do educador está em criar condições para que o educando aprenda e se
desenvolva.
Uma sociedade multicultural deverá educar o ser humano multicultural, capaz de
ouvir, de prestar atenção no diferente e respeitá-lo.
6.2 VISÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA
Para Pedro Demo:
“Educar significa o horizonte em profundidade da
formação da personalidade, cuja substância se encontra
num modo de ser. Entendido como fenômeno de
autopromoção de despertar e desabrochar a capacidade
própria, como sujeito de si mesmo, autônomo e autosustentado, como gestação da criatividade individual, e
social, é o contrário de treinar, onde sobressai a marca do
adestramento, da acumulação compulsória de hábitos e
habilidades. Treinamento é algo técnico, educação é algo
criativo”.(1985 p.18-19).
Entende-se que educação é processo amplo, contínuo, permanente e acontece em
todas as fases da vida humana. A escola, como espaço privilegiado, deve primar, pela ação
educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a construção do conhecimento,
num processo interativo e contínuo.
A educação não se restringe ao âmbito escolar, mas se realiza num contexto mais
abrangente na família e na sociedade.
Há então, de se repensar a ação da escola que não pode mais ficar restrita a trabalhar o
conhecimento científico fragmentado, alheia às transformações pelas quais passa o mundo.
Porém, deve canalizar as experiências vivenciadas nos diversos segmentos da sociedade,
abrangendo os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais,
organizações da sociedade e nas manifestações culturais, as quais irão contribuir para
reelaboração do conhecimento e sua aplicabilidade no cotidiano. A escola precisa se
organizar de forma adequada com o propósito de construir um espaço favorável à plena
formação do estudante. Diante desse contexto, os sistemas educacionais deverão preparar-se
para a nova realidade priorizando, contudo a formação do ser humano para o exercício da
cidadania com vistas à transformação.
“A educação é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a
amplitude de sua influência na existência dos homens”. (SEVERINO, 2002).
A educação não é algo estático. A educação é dinâmica e, como a vida, é um
permanente processo em movimento, em transformação. Assim, a educação não pode ser13
vista como espaço de sofrimento, de pura disciplina, de autoritarismo; pelo contrário, a
educação, na medida do possível, deve ser espaço de prazer, de desenvolvimento. A ação
pedagógica deve expressar uma ação afetiva.
A escola pública alcança sua plenitude ao se constituir de um espaço de conhecimento
e das relações sociais vigentes, buscando a transformação da ordem social injusta e desigual.
É, portanto, espaço de crítica e de sonho.
6.3 HOMEM
Para o filósofo alemão Heidegger “o homem vale, antes de tudo, porque é pessoa e
não porque é católico ou protestante, rico ou pobre”. É esta pessoa existente em nós que
necessita ser descoberta com muita urgência se quisermos viver mais dignamente. É esta
pessoa que está nos outros que a sociedade precisa descobrir para ser mais justa.
A educação tem a finalidade de fazer com que o homem descubra suas
potencialidades e qualidades e o encaminhe para a sua realização. O ensino se torna, portanto,
um instrumento para a obtenção deste resultado.
O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma visão de
homem voltada para a realidade social dos direitos e responsabilidades em relação à vida
pessoal e coletiva.
6.4 EDUCADOR
O educador é um agente que constrói suas práticas de educação, isto é, desenvolve
suas ações pedagógicas, através da formação recebida da universidade referenciando-se em
tendências da educação e em experiências desenvolvidas ao longo de sua vida. Frente à
imensa oferta de informações, mas também diante da exclusão da maioria, é fundamental o
desenvolvimento de uma postura crítica, criativa e humanística, participativa e reflexiva,
enfim, uma formação capaz de resolver problemas e tomar decisões questionadoras e
transformadora. Por outro lado, com a globalização da economia e as constantes mutações
das atividades econômicas, o campo de trabalho apresenta-se cada vez mais exigente e a
demanda requer um novo perfil de profissional.
O professor deve qualificar-se com conhecimentos científicos e culturais
indispensáveis para o ensino de um conteúdo específico superando os níveis do senso
comum, educando com base em valores éticos e políticos tendo em vista um mundo melhor.
O educador, no seu trabalho docente, direcionador da práxis pedagógica escolar,
deverá compreender o educando como sujeito ativo, criando oportunidades de aprendizagens,14
estando atento a todos os elementos necessários para que  desenvolva efetivamente suas
potencialidades.
Ao professor, enquanto conhecedor  dos fundamentos científico, cabe o papel de
mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação
desse conhecimento pelos alunos.
6.5 EDUCANDO
A diversidade cultural, econômica e política dos sujeitos participantes do processo
educacional são uma das dificuldades encontradas no processo educativo. Cada pessoa é
diferente. Diferentes não apenas nas expressões faciais, no jeito de falar e de ser. O
comportamento das pessoas não é inato, mas algo construído, elaborado e dinâmico.
É preciso respeitar e cultivar a história de vida das crianças, seu tempo de
amadurecimento, seu conhecimento, sua sensibilidade, seus valores, produzidos na
convivência cotidiana na sua comunidade.
6.6 CONHECIMENTO
O conhecimento vivo e dinâmico é parte da educação emancipadora porque
fundamentam a autonomia e a autoria da prática histórica da pessoa na construção de um
mundo justo, de relações de colaboração, responsabilidade e solidariedade.
O conhecimento é o objeto da relação pedagógica, é a natureza e o caráter
fundamental do processo educativo. O conhecimento é construção, ampliação, produção do
saber e de desenvolvimento das estruturas mentais complexas, é exigência para a
emancipação humana.
A escola não deverá trabalhar o conhecimento como simples informação a ser passada
ao estudante, ela deverá respeitar o saber que ele traz consigo e levará em conta o patrimônio
cultural da comunidade.
A escola trabalhando o conhecimento como construção, ela procurará mediar o
encontro dos saberes diferentes: o saber erudito, científico, com o saber do estudante e de sua
comunidade.  O saber do estudante é diferente, pode e deve ser aumentado no confronto com
outros saberes, pois ele é válido e legítimo.
A existência humana é historicamente produzida, isto é, nós somos produtos das
relações vividas. Essas relações consistem nas mais diversas formas de encontro e conflito. A
cada momento de nossas vidas somos resultado provisório de nossa construção histórica,
produzido nas relações que tivemos com a natureza, com os outros e com nós mesmos. Esse15
resultado é provisório porque somos incompletos e inacabados e estamos em permanente
construção. Aprende-se construindo e reconstruindo saberes. Em cada momento de nossas
vidas estamos aprendendo com os outros e com nós mesmos.
O respeito e a valorização do saber dos estudantes, a integração e a ampliação desse
saber, constituem o cerne e o propósito da educação básica. Aprender ou conhecer não
acontece simplesmente por transmissão, socialização ou troca. Embora no ato pedagógico
haja aspectos de transmissão, de socialização e de troca, a mediação pedagógica não se reduz
a isso. Aprender ou conhecer é resultado do encontro e do confronto de saberes.
A aprendizagem deve ser vista como uma construção em constante processo. Isso
pressupõe entender que o indivíduo é capaz de criar, recriar e experimentar de forma
autônoma, impulsionando sua própria aprendizagem. Nesse sentido, o ato de errar não pode
ser visto como falha e sim como momento necessário da aprendizagem.
O conhecimento é fruto de uma construção coletiva. O processo de ensinoaprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa percepção, como
Paulo Freire desvelou, “o processo de ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um
lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo
dialético, isto é, permeado de contradições e de mediações”.
6.7 CULTURA
Todos os povos, mesmo os mais primitivos, tiveram e têm uma cultura, transmitida ao
longo do tempo, de geração a geração. Mitos, lendas, costumes, crenças religiosas, sistemas
jurídicos e valores éticos refletem as formas de agir, sentir e pensar de um povo e compõem
seu patrimônio cultural.
Há muito se diz que o Brasil é um país rico em diversidade étnica e cultural, plural
em sua identidade: é índio, afro-descendente, imigrante, é urbano, sertanejo, caiçara, caipira...
Contudo ao longo de nossa história têm existido preconceitos, relações de discriminação e
exclusão social que impedem muitos brasileiros de terem uma vivência plena de sua
cidadania.
A existência humana é historicamente produzida, isto é, nós somos produtos das
relações vividas. Essas relações consistem nas mais diversas formas de encontro e conflito. A
cada momento de nossas vidas somos resultado provisório de nossa construção histórica,
produzido nas relações que tivemos com a natureza, com os outros e com nós mesmos. Esse
resultado é provisório porque somos incompletos e inacabados e estamos em permanente
construção. Aprende-se construindo e reconstruindo saberes. Em cada momento de nossas
vidas estamos aprendendo com os outros e com nós mesmos.16
Para que os sujeitos se tornem autônomos, livres, responsáveis e emancipados, eles
precisam se apropriar ou incorporar a cultura da comunidade onde vivem e, ao mesmo tempo,
desenvolver condições pessoais e subjetivas para intervir no mundo, na construção da história
e na melhoria das condições de vida.
6.8 ENSINO-APRENDIZAGEM
O respeito e a valorização do saber dos estudantes, a integração e a ampliação desse
saber, constituem o cerne e o propósito da educação básica. Aprender ou conhecer não
acontece simplesmente por transmissão, socialização ou troca. Embora no ato pedagógico
haja aspectos de transmissão, de socialização e de troca, a mediação pedagógica não se reduz
a isso. Aprender ou conhecer é resultado do encontro e do confronto de saberes.
Vigotsky enfatiza que o desenvolvimento humano é um processo histórico-cultural e a
promoção desse processo de desenvolvimento está vinculada, em grande medida, a uma
prática educacional. Para Vigotsky, o processo de desenvolvimento se apresenta em dois
momentos distintos: o nível de desenvolvimento real, determinado por aquilo que o indivíduo
é capaz de executar de forma autônoma, e o nível de desenvolvimento potencial,
caracterizado por aquilo que o indivíduo ainda não pode realizar de forma independente, mas
que pode ser executado com o auxílio de alguém com maior experiência. Entre estes dois
níveis encontra-se a zona de desenvolvimento proximal, caracterizada pelo momento em que
a interação e as relações sociais podem promover o desenvolvimento potencial para o real.
A zona de desenvolvimento proximal refere-se ao caminho que o indivíduo vai
percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se
tornarão funções consolidadas.
A aprendizagem deve ser vista como uma construção em constante processo. Isso
pressupõem entender que o indivíduo é capaz de criar, recriar e experimentar de forma
autônoma, impulsionando sua própria aprendizagem. Nesse sentido, o ato de errar não pode
ser visto como falha e sim como momento necessário da aprendizagem.
O conhecimento é fruto de uma construção coletiva, o processo de ensinoaprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa percepção, como
Paulo freire desvelou, “o processo de ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um
lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo
dialético, isto é, permeado de contradições e de mediações”.
6.9. CIDADANIA, CIDADÃO.
A cidadania está relacionada ao surgimento da vida na cidade, à capacidade de os
homens exercerem direitos e deveres de cidadão. A cidadania expressa um conjunto de17
direitos, que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu
povo. A cidadania constitui um dos princípios fundamentais do Estado Democrático de
Direito. Significa o estado de quem ostenta direitos e obrigações, resguardando a sua
dignidade, exercendo a solidariedade e reivindicando o que lhe é de direito. Quem não tem
cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando
numa posição de inferioridade dentro do grupo social.
No Brasil, com a constituição de 1988, inicia o processo de redemocratização e de
busca pelos direitos dos cidadãos. No entanto a visão que predomina ainda é reducionista da
cidadania – votar, pagar impostos, de forma obrigatória - encontra-se nesses processos muitas
barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania.
Para que a cidadania aconteça é necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça
valer seus direitos. Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade é saber lidar
com a exclusão e as desigualdades. Ser cidadão, como dizia Paulo Freire “é ser político,
capaz de questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo
para a transformação de uma ordem social injusta e excludente”.
Na escola, tem-se a  oportunidade  de  construir  cidadania  e  também novas
relações e consciências. Não só através de livros, mas com a convivência, no dia-a-dia na
vida social e pública, nas relações estabelecidas com os outros, com as coisas públicas e o
meio ambiente. A cidadania pode ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a
democracia, os direitos humanos, a ecologia, a ética.
Portanto, enquanto seres inacabados que somos sempre estaremos buscando,
descobrindo, criando e tomando consciência mais ampla dos direitos e obrigações,
demandando novas conquistas e mais cidadania.
6.10.CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela, o
professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e
melhorar a sua própria prática pedagógica. A avaliação deve ser um processo contínuo, ou
seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas: conhecer,
problematizar, desenvolver questionamentos críticos para interpretar fundamentos. Construir
princípios norteadores para uma avaliação ética, crítica são desafios de todos os educadores
que se comprometem com a reconstrução coletiva e emancipadora da escola brasileira.
A avaliação não é a medida do conhecimento, seu compromisso maior é com a
aprendizagem do estudante, com a sua formação plena. A avaliação tem o objetivo de
diagnosticar e incluir o educando.
A finalidade da avaliação dentro de um horizonte de educação, é ajudar a escola
cumprir sua função social transformadora, ou seja, dar oportunidade aos alunos para que18
possam aprender mais e melhor, tendo em vista o compromisso com uma sociedade mais
justa e solidária.
A avaliação é assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que o aluno se encontra tendo dessa forma característica dinâmica e
contextualizada, sendo um instrumento para tomada de decisões na elaboração de ações que
precisam ser conjuntas, envolvendo todo o sistema educativo para que o educando  possa
avançar no seu processo de aprendizagem. Segundo Luckesi, 1995, “Se é importante
aprender aquilo que a escola ensina, a função da avaliação será possibilitar ao educador
condições de compreensão  do  estágio em que saia do estágio  defasado em que se encontra
e possa avançar em termos de conhecimentos necessários”.
Para a realização de uma avaliação que cumpra sua função é necessário estabelecer
critérios e instrumentos para que o professor compreenda as necessidades do estudante em
termos de aprendizagem, e/ou as suas necessidades em termos de ensino.
A avaliação mais adequada é aquela que se dá processualmente, acompanhando par e
passo o aprendizado dos alunos.  Ela busca a apreensão, pelo professor, dos avanços e
dificuldades que os alunos apresentam, e não visa mensurar a quantidade de acertos a partir
de um padrão ideal já estabelecido. Dizendo de outro modo, avaliar para se saber o que o
aluno aprendeu e não para classificá-lo a partir de um ponto de chegada ideal.
6.11. GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização e
gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de
decisão.
A participação pode ser entendida como processo que envolve vários cenários e
múltiplas possibilidades de organização. Há dinâmicas que se caracterizam por um processo
de pequena participação e outras que se caracterizam por efetivar processos em que se busca
compartilhar as ações e as tomadas de decisão por meio do trabalho coletivo, envolvendo os
diferentes segmentos da comunidade escolar.
Algumas características da gestão democrática são o compartilhamento de decisões e
informações, envolvendo pais, alunos, professores funcionários e outras pessoas da
comunidade na administração escolar, quanto a preocupação com a qualidade da educação e
com a relação custo-benefício, a transparência quanto aos recursos da escola. Portanto a
gestão democrática se traduz cotidianamente como ato político e processual, envolvendo,
entre outros, o conhecimento da legislação.
Dessa maneira a gestão democrática na escola acontece sempre de uma forma que todos
passam opinar e colaborar com um melhor funcionamento e andamento da escola. Sempre
que a comunidade é  convidada  par participar, opinar ou sugerir eles estão sempre prontos19
em nos atender, sabemos que as decisões devem ser tomadas em conjunto e nunca em casos
isolados.
6.12. CONCEPÇÃO CURRICULAR
O Brasil aprovou em 20 de dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação que estabelece níveis e modalidades para a educação brasileira.
As considerações sobre a legislação indicam a necessidade de construir novas
alternativas de organização curriculares, comprometidas, de um lado, com o novo significado
do trabalho no contexto da globalização e, do outro, com o sujeito ativo, a pessoa humana
que se apropriará desses conhecimentos para aprimorar-se no mundo do trabalho e na prática
social.
O currículo refere-se a organização do conhecimento escolar, é um elemento
dinâmico, devendo estar em constante movimento no processo de produção, transmissão e
assimilação do conhecimento educacional.
A diversidade está em evidência na contemporaneidade, porque temos alunos com
projetos pessoais, trajetórias educacionais e experiências diferentes, têm necessidades no e do
trabalho cada vez mais heterogêneas. A diversidade da oferta de projetos formativos, de
desenhos curriculares e de práticas pedagógicas, é a possibilidade de darmos conta da
complexidade e da heterogeneidade.
De acordo com os princípios estéticos, e éticos da LDB, os estabelecimentos de
ensino deverão observar na gestão, na organização curricular e na prática e didática, as
diretrizes expostas a seguir: identidade, diversidade, autonomia.
As diferentes formas de organização institucional e curricular de ensino são de
adequar o ensino à realidade, pois se faz necessário que as escolas tenham identidade como
instituições à educação, e que essa identidade seja diversificada em função das características
do meio social da clientela, que diversidade aqui não seja entendida como fragmentação, a
diversidade, porém reconhece que para alcançar a igualdade não bastam oportunidades
iguais. É necessário também tratamento diferenciado para garantir a todos um patamar
comum nos pontos de chegada.
A autonomia consagrada pela LDB tem em sala de aula como pressuposto além da
capacidade didática do professor, seu compromisso com os alunos. O professor como
profissional construirá sua identidade com ética e autonomia se inspirando na estética da
sensibilidade, buscar a qualidade e aprimoramento da aprendizagem dos alunos e inspirado
pela política da igualdade desenvolvendo um esforço continuado para garantir a todos,
oportunidades iguais de aprendizagem.
Portanto, os princípios referenciais para a reformulação curricular são o compromisso
com a redução das desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o20
desenvolvimento econômico, social político e cultural da sociedade; a defesa da educação
básica e da escola pública, gratuita de qualidade como direito fundamental do cidadão; a
articulação de todos os níveis e modalidades de ensino; e a compreensão dos profissionais da
educação como sujeitos epistêmicos.
Em se tratando de currículo é fundamental fazer uma definição sobre o que é
currículo. Segundo CONTRERAS (1989) o currículo diz respeito ao conjunto de decisões
educativas para a escola. O currículo deve ser entendido, como uma ferramenta conceitual
que supõe sempre, de forma explícita ou tácita, uma resposta às perguntas: o que ensinar,
como e por que? Reflete sempre as circunstâncias históricas e sociais sobre as quais foi
pensado.
6.13. ADAPTAÇÃO CURRICULAR
A diversidade existente na comunidade escolar contempla uma ampla dimensão de
características. Necessidades educacionais podem ser identificadas em diversas situações
representativas de dificuldades de aprendizagem como decorrência de condições individuais,
econômicas ou socioculturais dos alunos:
- Alunos com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais
diferenciadas;
- Aluno com deficiências, com altas habilidades;
- Alunos trabalhadores ou que vivem nas ruas;
- Alunos de população distantes ou nômades;
- Alunos de minoria linguisticas, étnicas ou culturais;
- Alunos de grupos desfavorecidos ou marginalizados.
A História da Educação Brasileira mostra que a luta pela universalização do acesso à
escola está legalmente amparada pela Lei n. º 9394/96 LDB, Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, à qual delega a família, à escola e à sociedade o compromisso para efetivação de
uma proposta de escola para todos.
O movimento de educação inclusiva se integra ao movimento de democratização do
Sistema de Ensino uma vez que os índices de reprovação, repetência e exclusão evidenciam
que o processo de democratização da educação brasileira ainda precisa ser conquistado,
universalizando sua oferta e oferecendo respostas educativas de melhor qualidade, pois a
educação inclusiva não diz respeito somente aos portadores de deficiências, mas a todos,
implica no reconhecimento e atendimento as diferenças de qualquer aluno que, seja por
causas temporárias ou permanentes, apresentam dificuldade de aprendizagem. Desse modo, é
preciso assegurar um conjunto de recursos para apoiar e complementar os serviços
educacionais comuns de modo a garantir o desenvolvimento das potencialidades dos alunos
com necessidades educativas especiais. O Estatuto da Criança e do Adolescente recomenda,21
em se Art. 15 “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade
como seres humanos em processo de desenvolvimento...” E continua, no Art. 53 “A criança e
o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa...
Assegurando-se-lhes igualdade de condições para o acesso e permanência na escola...”
Respeitando suas limitações, reconhecendo suas diferenças e ressaltando suas potencialidade.
CARNEIRO (1997, p.101) cita que “os portadores de deficiências precisam ser
considerados, a partir se suas potencialidades de aprendizagem. Sobre esse aspecto é
facilmente compreensível que a escola não tenha de consertar o defeito, valorizando as
habilidades que o deficiente não possui, mas ao contrário, trabalhar sua potencialidade,
com vistas em seu desenvolvimento”.
A inclusão é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de
sociedade através de transformações arquitetônicas, aparelhos, meios de transportes e na
mentalidade de todas as pessoas, inclusive do próprio portador de necessidades especiais que
começam a acreditar mais em si mesmos e a lutar em causa própria. Do respeito à diferença
passou-se ao direito de tê-las.
Um currículo entendido como algo padronizado e rígido é um mecanismo de
exclusão mesmo que tenha propósitos de realizar educação inclusiva, não está organizado
com vista a atender e resguardar as singularidades de cada aluno.
A garantia da matrícula para todos não significa a permanência e sucesso de alunos na
escola pública é neste sentido que a educação deve ser idealizada como sendo especial
deslocando o enfoque da palavra especial atribuindo à educação. Todos os alunos, aqueles
que apresentam características diferenciadas decorrentes de  deficiências, de condições
sociocultural diversas e econômicas desfavoráveis terão direito de receber apoios diferentes
daqueles  oferecidos pelo ensino regular (CARVALHO, 2000, p.17).
O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudança no sistema
político-administrativo da gestão educacional, que envolvem desde alocação de recursos
governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em sala de aula, conforme é
preceituado na deliberação n. º 02/03 - CEE, nos seguintes artigos:
Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional especializado os estabelecimentos
de ensino deverão prever e prover:
VI. – Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta
pedagógica da escola.
Art. 22 – A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino deverá
tomar como base às normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais atendendo ao
princípio da flexibilização.
A contribuição que o convívio com pessoas com necessidades educacionais especiais
pode dar para o exercício da cidadania é fundamental, pois os professores, das mais variadas
diversidades redescobrem o valor de ensinar através da troca, reconhecendo seus alunos22
como seres capazes de realizações, interagindo com as famílias, tentando encontrar soluções
para os problemas em sala de aula, a escola atendendo a todos, ou seja, uma escola inclusiva.
Carneiro nos diz, “é de suma importância ressaltar as vantagens que a integração representa,
tanto para os portadores de deficiência quanto para aqueles alunos considerados normais,
pelas necessárias modificações do sistema de ensino no sentido de sua mobilização
(CARNEIRO, 1997, p.34).
Desse modo, pode-se falar em dois tipos de adaptações curriculares, as chamadas
adaptações de Grande Porte, que compreendem ações que são de competência e atribuições
das instâncias político-administrativas superiores, exigindo modificações de natureza política,
administrativa, financeira, burocrática.
E as adaptações de pequeno porte que compreendem modificações menores, de
competências do professor. Elas constituem pequenos ajustes nas ações a serem
desenvolvidas no contexto da sala de aula, elas podem ser implementadas em várias áreas e
momentos da atuação do professor, através de adaptação.
7. AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM
A finalidade da avaliação dentro de um horizonte de uma educação libertadora, numa
abordagem sócio-interacionista, é ajudar a escola cumprir sua função social transformadora,
ou seja, favorecer que os alunos possam aprender mais e melhor, tendo em vista o
compromisso com uma sociedade mais justa e solidária.
A avaliação é assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que o aluno se encontra tendo dessa forma característica dinâmica e
contextualizada, sendo um instrumento para tomada de decisões na elaboração de ações que
precisam ser conjuntas, envolvendo todo o sistema educativo para que o educando possa
avançar no seu processo de aprendizagem. Segundo Luckesi, 1995, “Se é importante
aprender aquilo que a escola ensina, a função da avaliação será possibilitar ao educador
condições de compreensão do estágio em que saia do estagio defasado em que se encontra e
possa avançar em termos dos conhecimentos necessários”.
A avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. Deverá portanto preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem, realçando as atividades críticas, capacidade de síntese
e a elaboração pessoal do aluno, quanto ao conhecimento.
A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no seu
desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e responder a
sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.23
Para a realização de uma avaliação que cumpra com sua função é necessário
estabelecer critérios, servindo para que o professor capte as necessidades do aluno em termos
de aprendizagem, e/ou as suas necessidades em termos de ensino.
A avaliação mais adequada é aquela que se dá processualmente, acompanhando par e
passo o aprendizado dos alunos. Ela busca a apreensão, pelo professor, dos avanços e
dificuldades que os alunos apresentam, e não visa mensurar a quantidade de acertos a partir
de um padrão ideal preestabelecido. Dizendo de outro modo, avaliar para se saber o que o
aluno aprendeu e não para classificá-lo a partir de um ponto de chegada ideal.
A avaliação deve ser sistematizada, contínua no decorrer das atividades cotidianas,
não cabendo realizá-la num momento específico, formal, diferente do cotidiano da classe.
O objetivo da avaliação é diagnosticar os problemas e orientar novos planejamentos
do professor, servindo como instrumento para uma reflexão sobre a continuidade dos
trabalhos.
O material para a avaliação deve ser a própria atividade cotidiana dos alunos: A
produção de textos orais e escritos, de leitura e interpretação, de análise linguística. Ao longo
das atividades e produções o professor vai anotando os avanços conceituais dos alunos e
orientando-se, a partir dessas anotações, o planejamento das próximas aulas.
As avaliações do processo ensino-aprendizagem estão amparadas pela Lei 9394/96,
LDB, e no Estado do Paraná pela Deliberação Nº007/99.
Os registros das avaliações periódicas, bem como os resultados e as observações
quanto ao trabalho a ser desenvolvido deverão estar devidamente registrado em documento
escolar próprio, ou seja, no livro de registro.
Nos livros de registros serão consignadas as presenças, os dias de aula, o conteúdo
trabalhado em cada aula, as formas de avaliação, os conteúdos avaliados, o valor quantitativo
de cada atividade aplicada a fim de avaliação e assinatura do professor. A avaliação será
realizada de forma somatória onde o professor é livre na escolha de suas atividades até somar
dez pontos. Também ficou decidido em conjunto pelos professores que a nota do primeiro
bimestre não deve ser inferior a 4.0 (quatro) pontos, não importando a média. Isso, porém
ficará registrado nos cadernos de registro dos professores e explicitado aos educandos.
O diagnóstico da avaliação não deve ser só os problemas encontrados em sala de aula,
mas também os avanços dos alunos.
Tendo em vista que cada aluno tem um tempo e um jeito individual para assimilar os
conhecimentos elaborando estruturas cognitivas a recuperação paralela deverá proporcionar
ao educando uma oportunidade para que tenha condições de atingir os objetivos curriculares
previstos sem lacunas no seu desenvolvimento.24
7.1 POR QUE AVALIAR?
- Avaliar porque o sistema exige;
-     Para diagnosticar o crescimento no aprendizado;
- Para diagnosticar os avanços no ensino aprendizagem e orientar novas
metodologias e estratégias, servindo como instrumento para uma reflexão sobre  o
trabalhos docente.
- Para fazer a abordagem de seus conhecimentos;
- Interpretação dos métodos adotados para a avaliação;
- Verificar a aprendizagem do aluno e desempenho do professor;
- Observar o nível de compreensão.
7.2 Problemas
- Desinteresse, trabalhos atrasados, a não entrega  de trabalhos,  falta no
dia da avaliação, não estudam, falta de compromisso (alunos).
- Cada professor tem um jeito individual (que passa a avaliar) de avaliação.
- O nosso quadro de professores efetivos é minimo na escola por isso todo ano
temos  professores novos e percebemos uma dificuldade nos professores em estar
conhecendo o aluno e sua   família.
7.3 Instrumentos de avaliação
- Pesquisas e atividades individuais e coletivas;
- Trabalhos de pesquisas;
- Questões: Objetiva, dissertativa e descritiva;
- No mínimo duas  avaliações por bimestre;
- Avaliação somatória;
- Atribuir ao aluno no 1º bimestre a nota 4,0 para quem deixou de obter superior a
4,0;
- Exercícios diários;
- Leitura/relatório;
- Acompanhamento na resolução de exercícios e participação;
- Debate, oralidade, atividade extraclasse e de integração.
- Mais encontros com os professores para discutirmos sobre a avaliação.
7.4 Critérios
- Participação, compreensão de conceito, criatividade responsabilidade;25
- Contribuição;
- Criatividade;
- Avanço na aprendizagem;
- Assiduidade;
- Responsabilidade;
- Interpretação;
- Socialização.
8. Recuperação de Estudos
Assim como a avaliação, a recuperação dar-se-á no processo, ou seja
durante todo o processo. O professor oportunizará, no espaço de sala de aula, nova
aprendizagem ao aluno, quando esse demonstrar não ter internalizado o conteúdo através da
retomada dos conteúdos visando a recuperação da aprendizagem e consequentemente da
nota, através da Recuperação de Estudos.
Será ofertado a todos os alunos a Recuperação de Estudos, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
O aluno com matrícula por transferência no Estabelecimento e que necessitar de
Adaptação e Dependência no Ensino Fundamental serão seguidos as determinações do
Regimento Escolar ou Legislação própria da SEED.
Sendo um dos aspectos de aprendizagem em seu desenvolvimento contínuo, a
recuperação deve possibilitar ao aluno com insuficiência de aprendizagem, as condições
necessárias para a apreensão dos conhecimentos básicos.
Na escola, a mesma acontece assim:
- Oferecem a recuperação concomitante  quando o aluno não atinge o mínimo exigido.
- A recuperação é obrigatória a quem não atingir o mínimo exigido.
- É opcional para os alunos que desejam elevar a média.
- A nota que prevalecerá entre a média de um bloco de estudos e a recuperação é
sempre a maior.
A recuperação poderá ocorrer de várias formas como: pesquisas, relatórios, leituras
complementares, atividades relativas ao assunto, substituição de trabalhos, produção
individual, retomada do conteúdo da avaliação, etc.
9. Inclusão
A inclusão deve estar presente em vários  momentos de reflexão, pois muitas
dúvidas acerca do assunto continuam a existir na comunidade escolar.
26
A inclusão é uma amostra da necessidade que temos de uma formação inicial e
continuada aos profissionais da educação.
Entende por prática inclusiva a inclusão de todos os alunos no processo educacional
encaminhando ações educativas que atenda as necessidades educacionais especiais. Para
tanto procura preparar-se através de adaptações arquitetônicas e pedagógicas para poder
oferecer aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais permanentes o
temporários, condições de ensino para que os mesmos alcancem e supram as suas
necessidades oferecendo Sala de Recursos na área de Deficiência Intelectual e auxiliando os
alunos com linhas de ação norteadas pela SEED através do NRE. Para freqüentar a Sala de
Recursos os alunos encaminhados passarão por uma avaliação.
Encaminhar alunos com dificuldades de aprendizagem para avaliação psico-educacional
para possível ingresso do aluno em curso profissionalizante;
- Auxiliar os alunos que necessitam de recuperação com diferentes materiais ou
recursos pedagógicos (jornais, revistas, livros diversos, obras de artes, etc.) que se fizerem
necessário;
-  Atendimento individual e coletivo quando possível e necessário;
- Desenvolver atividades extras para realizar em casa.
- A recuperação poderá ocorrer de várias formas como: pesquisas, relatórios, leituras
complementares, atividades relativas ao assunto, substituição de trabalhos, produção
individual, retomada do conteúdo da avaliação, etc.
10. MARCO OPERACIONAL
A Escola precisa conhecer a origem de seus educandos, a fim de desenvolver um
trabalho de acordo com as necessidades da comunidade.
Deve garantir o ingresso, o regresso, e a permanência dos educandos, procurando
diminuir a evasão e a repetência. Para tanto, faz-se necessário o compromisso de toda a
comunidade escolar com os desafios e dificuldades a serem superados.
Tendo em vista uma educação de melhor qualidade e a valorização profissional, faz-se
necessário que o corpo docente tenha características pesquisadoras, participe de capacitação,
buscando atualização para aprimorar sua prática docente, sendo transformadores, criativos e
comprometidos.
Foram estabelecidos que os instrumentos de avaliação utilizados pelos professores
podem ser:
− Trabalhos de pesquisa individual e em grupo;
− Trabalhos de apresentação;27
− Questões objetivas, Dissertativa, discursiva;
− Leitura;
− Acompanhamento na resolução de exercícios;
− Debates;
− Relatórios;
− Oralidade;
− Atividades extras classe de integração;
Como critérios de avaliação foram definidos:
− Compreensão de conceitos;
− Contribuições nos conteúdos;
− Avanço na aprendizagem;
− Interpretação;
− Criatividade;
− Envolvimentos nas discussões;
− Socialização;
-   Assiduidade.
A recuperação de estudos é direito assegurado pela LDB e pela Deliberação n. º
007/99 aos alunos que não obtiveram aproveitamento suficiente no processo de ensinoaprendizagem, e ficou decidido em acordo com os professores do estabelecimento que no 1º
bimestre as médias não poderão ser inferior a 4,0. Sendo isto registrado nos livros de
registros de cada professor.
Tendo em vista que a evasão e repetência, com diversas causas que vão desde a
necessidade de trabalho do aluno até a existência de métodos de ensino e avaliação
excludentes do ensino ainda são problemas crônicos que atingem nossas escolas,
preocupando os docentes.
Sendo a evasão e a repetência um problema de âmbito nacional, foi acrescentado ao
art.12 da LDB, a Lei n. º 10.287 de 20 de setembro de 2001, o seguinte dispositivo:
“VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e
ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei”.
A escola deve criar mecanismos para prevenir e evitar a evasão e repetência através
de:
- Diagnóstico do aluno;
- Mudança da postura pedagógica do professor com o aluno;
- Apoio pedagógico;
- Visita a casa dos alunos, quando possível;
- Reunião com o Conselho Escolar;28
- No caso de aluno evadido, levar ao conhecimento do Conselho Tutelar.
O Governo de Estado do Paraná em parceria com o Ministério Público iniciou o
Programa de Mobilização para a Inclusão Escolar e a valorização da Vida, como o objetivo
de garantir que nenhuma criança/ adolescente fique fora da escola. Essa política pública
institui o Programa Fica, um guia com recomendações relevantes para dar viabilidade ao
Programa. Através desse programa nós juntamente com conselho tutelar estamos trabalhando
em parceria  mobilizando a comunidade para que nem uma criança fique fora da escola.
Ações que a escola pode empreender para combater a evasão e a exclusão escolar:
- Conhecer os índices de abandono de sua escola, elaborando gráficos mensais e
comparando-os como os índices dos anos anteriores;
- Conhecer as verdadeiras causa pelas quais os adolescentes deixam de freqüentar a
escola;
- Envolver toda a comunidade escolar na discussão e definição de ações de
enfrentamento das possíveis causas do abandono e da evasão;
- Tomar providências concretas sempre que um aluno deixar de comparecer à
escola.
10.1- ADMINISTRATIVA
A administração da Escola está preocupada com o bem estar da comunidade escolar,
fazendo com que a mesma supere as dificuldades encontradas, porém desempenhando seu
papel da melhor forma possível.
- Realizar projetos propostos pela SEED que trazem melhoria à escola;
- Organização do calendário anual com as atividades e projetos do PPP;
- Ampliar o acervo bibliográfico;
- Utilizar os meios de comunicação para divulgar as atividades desenvolvidas pela escola;
- Promover a campanha da sala limpa, ampliando o número de lixeira;
- Promover e estabelecer intercâmbio com os projetos sociais da comunidade;
- Viabilizar a melhoria dos alimentos da cantina escolar.
10.2 PEDAGÓGICA

O professor Pedagogo está sempre preocupado com a aprendizagem dos alunos,
buscando fazer com que os professores desenvolvam um ótimo trabalho dentro e fora da sala
de aula. Sendo responsável pela coordenação, implantação e implementação, no
estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Politico
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete à Equipe Pedagógica:29
- Coletar, organizar e sistematizar informações necessárias ao desenvolvimento sócioafetivo do educando;
- Colaborar com a família no desenvolvimento e na educação do aluno;
- Orientar pais e alunos para que tenham atitudes corretas em relação ao estudo e as
tarefas escolares;
- Organizar dados estatísticos ou indicadores de aproveitamento escolar, de evasão ou
repetência;
- Identificar e auxiliar alunos que apresentam dificuldades de adaptação à escola,
problemas de rendimento de aprendizagem e dificuldades escolares;
- Organizar projetos para desenvolver nos educandos atitudes de respeito compatíveis
com as normas da Escola em relação aos colegas e profissionais;
- Desenvolver atividades culturais ou esportivas para obter atitudes de integração
entre os professores, funcionários, equipe pedagógica, direção e alunos;
- Propor encontros pedagógicos para discutir e entender a avaliação e sua
função na Educação Escolar;
- Oferecer oportunidade especial àqueles alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem (lições extras, grupos de reforço, mobilização de voluntários para apoio,
exames de recuperação e atendimento individualizado);
- Assistir o aluno na área afetiva e sexual, de acordo com a filosofia da escola e os
valores da família;
- Acompanhar os alunos com baixo rendimento escolar;
- Proporcionar o autoconhecimento do aluno por meio de técnicas de sondagem de
interesses, aptidões e valores, visando uma escolha vocacional/profissional adequada;
- Levar o aluno a reconhecer a importância e a necessidade de informações
educacionais.
- Organizar momentos pedagógicos, onde os professores se reúnam quando
necessário. Os professores discutem as dificuldades encontradas buscando possíveis soluções.
Durante esse momento, os alunos serão atendidos na sala de vídeo por outro professor em
Hora Atividade e que não tem aula com a turma ou terão palestras informativas.
10.3. FINANCEIRA
- Juntamente com APMF e Conselho Escolar organizar da melhor maneira os recursos
do PDDE, FUNDO ROTATIVO, etc.
- Organizar e apoiar a APMF em eventos para arrecadação de fundos para a
complementação do orçamento: baile com escolha da rainha dos estudantes, rifas, festival
estudantil, bailes de formatura, jantares, etc...
- A utilização dos recursos será discutida democraticamente para que sejam
valorizadas as prioridades educacionais.30
- Reforma da escola;
- Na Biblioteca, a qualificação será em ampliar o acervo bibliográfico tanto do corpo
docente quanto discente.
- Organização de mesas e bancos no Pátio escolar para estudo, plantio de gramas e
arborização.
- Sabe-se que o Conselho Escolar também  exerce papel pedagógico.
11. POLÍTICO EDUCACIONAL
- Organizar eventos (feira de ciências) para mostrar para a comunidade e pais os trabalhos
realizados pelos alunos;
- Promover viagens e passeios culturais, com o objetivo de incentivar a pesquisa e o
conhecimento entre os alunos.
-Promover atividades de entrosamento entre professores, pais, alunos, comunidade,
funcionários, etc.
12. CONSELHO ESCOLAR e APMF
O conselho escolar é composto por membros dos diversos segmentos
civis organizados da sociedade (pais, professores, alunos e funcionários) eleitos em uma
assembleia e de grande importância nas tomadas decisões dentro da escola, sendo parceiros
norteadores e fiscalizadores de todas as ações planejadas e efetivadas no estabelecimento de
ensino de acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Leis que
norteiam a educação.
Ações do Conselho Escolar e APMF:
- Apresentar as normas de funcionamento do Conselho Escolar e APMF à toda
comunidade;
- Divulgar o Estatuto do Conselho Escolar e APMF, e suas respectivas funções;
- Definir junto dos Conselheiros diretrizes e metas para a melhoria da educação;
- Disponibilizar ao Conselho Escolar e APMF informações sobre a escola em quantidade
e qualidade suficientes para que possam tomar as decisões necessárias;
- Reuniões  para entrega dos resultados da aprendizagem (boletins);
- Assembléias para prestação de contas juntamente com Conselho Escolar e APMF;
- Palestras com especialistas nos temas variados: sexualidade; liberdade; Respeito
Mútuo; Vida Cidadã, Valores, etc.
- Organizar momentos de recreação com pais e filhos;31
13. CONSELHO DE CLASSE
Deve ser encarado como o momento de avaliação de todo o contexto do processo
de  ensino-aprendizagem, enfocando elementos característicos do aluno, do professor, do
ambiente sala de aula.
O Conselho de Classe se estrutura a partir de três dimensões:
- O Pré-conselho de Classe: este procedimento se configura como oportunidade de
levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do colegiado, permitem a
retomada e redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas
levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. É
um espaço de diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, mediado pela equipe
pedagógica, junto com os alunos e professores, ainda que em momentos diferentes, conforme
os avanços e limites da cultura escolar. Não se constituem em ações privativas, implicam em
decisões tomadas pelo grupo/coletivo escolar.
- O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho (grande
grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no Pré-Conselho,
estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de
aprendizagem diferentes nas turmas e não entre alunos.
A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser
revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma
de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos. A forma
como as reuniões são revistas no calendário levam em conta este modelo de Conselho do qual
falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da sua constatação. A
escola tem autonomia para se organizar e realizar reuniões pedagógicas ao longo do ano,
desde que previstas em calendário.
- O Pós-Conselho de Classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no
Conselho de Classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos alunos sobre sua
situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados necessários); retomada do
Plano de Trabalho Docente no que se referem à organização curricular, encaminhamentos
metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação; retorno aos ais/responsáveis sobre o
aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações. Todos estes
encaminhamentos devem ser registrados em ata.
- Retomar os conteúdos não apropriados pelos educandos;
- Realizar as atividades diversificadas, como por exemplo, trabalhos em grupo,
pesquisas, confecções de cartazes, entre outros;
- O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos
didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo
por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os
procedimentos adequados a cada caso;32
- Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas;
- O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, quando alunos apresentarem
problemas reunir os professores e os pais dos mesmos e fazer o conselho de classe;
- Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário, em livro próprio,
para registro, divulgação ou comunicados aos interessados;
- Apresentar o verdadeiro objetivo do Conselho de Classe que é de avaliar a escola, a
turma, o rendimento ou a atitude da turma, para que se empreguem ações preventivas
adequando-os às finalidades propostas:
- Organizar reuniões/ encontros periódicos dos professores de cada série e equipe
pedagógica para um “pré-conselho” não para ver nota, mas sim para propor alternativas com
a turma.
- Fornecer informações do rendimento escolar aos professores da turma, para auxiliá-
los na tomada de ações perante as situações;
- Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano
curricular do Estabelecimento de Ensino;
- Retomar os conteúdos não apropriados pelos educandos;
- Rever as metodologias utilizadas;
- Fazer nova verificação de aprendizagem;
- Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;
- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológicos e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
- Auxiliar os alunos que necessitem de recuperação com diferentes materiais ou
recursos pedagógicos.
- Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos alunos na classe;
- Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
- Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;
- Elaboração e execução de planos de adaptação de alunos transferidos, quando se
fizer necessário.
14 - Grêmio Estudantil
É o órgão máximo da representatividade dos alunos, sobre seu processo
educacional, e não somente de riqueza para os mesmos, uma vez que promove aspectos de
liderança, responsabilidade e democracia, mas também para a escola como um todo, pois33
oportuniza que toda a equipe pedagógica- administrativa cresça com as idéias e posições de
seus alunos.
O Grêmio irá cumprir sempre um importante papel na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude.
Algumas ações que  poderão ser desenvolvidas do Gremio Estudantil:
- Organizar debate, apresentações teatral, festival de música e dança, torneios
esportivos e outras festividades;
- Contribuir para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela de
nossos alunos.
- Escolha através de processo democrático: eleições dos Representantes de cada
Turma;
- Organizar encontros periódicos, organizados em cronograma, para a formação dos
Representantes;
- Promover com os Representantes, atividades que desenvolva o “espírito de
liderança” para descobrir as capacidades de cada um.
- Encontros com pessoas que fazem parte de algum tipo de liderança;
- Palestras;
- Atender, assistir e orientar os alunos em suas diferenças, através de conversas,
aconselhamentos individuais;
15.- ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA
Esta representatividade dos educandos leva- os assumirem o seu papel enquanto
agentes neste processo educacional, a re-elaborarem suas vivências nas experiências, nas
questões de liderança. Essa função oportuniza o desenvolvendo da maturidade política
naturalmente colaborando com a formação do caráter cidadão.
Quanto mais essa prática se torna presente em nossa Escola melhor para toda
comunidade escolar, pois estes são elos, que sustentem o diálogo entre educandos, equipe
gestora – pedagógica, educadores, funcionários etc.
Esse alunos deverão ser acompanhados pela Equipe Pedagógica da Escola,
realizando  conversas esclarecedoras,encontros para repassar informações necessárias para
que possa ocorrer melhoramento e um bom andamento escolar de todos os alunos.
16 - Sala de Informática
Devido ao avanço da tecnologia, temos que garantir aos nossos alunos condições
de inclusão tecnológica, sendo assim este recurso pedagógico é mais um instrumento de
acesso ao conhecimento elaborado.34
O professor fará uso do Laboratório de Informática como recurso pedagógico para o
Ensino de qualidade e condizente com a realidade social informatizada.
O laboratório de informática auxiliará os professores e alunos como instrumento de
pesquisa e apoio do ensino e da aprendizagem.

17- AGENTES EDUCACIONAIS I e II
O setor técnico administrativo será responsável pelos meios de trabalho que
asseguram o atendimento dos objetivos e das funções da escola (assistência administrativa à
direção e coordenação pedagógica). A secretaria responsabiliza-se pela documentação,
estruturação, correspondência da escola, dos docentes, dos funcionários e dos alunos, também
ao atendimento à comunidade, atendimento de rotinas administrativas referentes ao
funcionamento pedagógico da escola (cadastros, lista de alunos, controle de freqüência,
expedição de documentos), serviço de impressão e cópias.
Para a realização desses serviços a escola conta com secretária e com auxiliares
administrativos. A secretaria costuma ser o primeiro lugar a ser procurado, para pedir
qualquer informação, para tanto, a atividade de recepção e atendimento requer do pessoal
atitude de atenção, de respeito e de sensibilidade, criando um clima favorável para a
resolução de problemas e motivar a presença da pessoa na secretaria.
Os serviços gerais deverão incluir atividades desenvolvidas por serventes e
merendeiras que cuidam da manutenção, da conservação e da limpeza dos prédios, das
dependências das instalações e dos equipamentos da cozinha e da organização e da
distribuição da merenda escolar, da execução de pequenos consertos e de outros serviços
rotineiros da escola.
Os Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II devem atuar como educadores e
gestores nos diversos espaços e ambientes da escola, contribuindo para o bom funcionamento
da instituição.

18-DIVERSIDADE
Entendemos que é no PPP da escola que essas questões devam estar presentes,
devendo ser pautadas e debatidas. Para isso, faz-se necessário que a escola identifique e
reconheça os diferentes sujeitos (educadores e educandos) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possa criar mecanismos de
enfrentamento aos diversos preconceitos existentes e para que possa garantir o direito ao
acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.
Esta diversidade será abordada através de atividades a partir dos Temas
Contemporâneos os quais serão incorporados ao Plano de Trabalho Docente.35
PARTE DA DIVERSIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Tema: Conteúdo  Disciplina
Enfrentamento a
violência na
Escola
Violência nas escolas: explicitações, conexões
Flávia Schilling
ED.FISICA
A violência na escola
Carlos Alberto de Paula
ED.FISICA
Violência nas escolas: quando a vítima é o
processo pedagógico
Felícia Reicher Madeira
ED.FISICA
Desafi os da proteção integral no âmbito escolar
Ana Christina Brito Lopes
ED.FISICA
Violência escolar e a relação com o
conhecimento e a prática docente
José Luciano Ferreira de Almeida
ED.FISICA
Relato de experiência desenvolvida no Colégio
Estadual Helena
Kolody, Colombo -PR
Adão Aparecido Xavier
ED.FISICA
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
CENÁRIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA
ATUALIDADE
Processo de institucionalização da Educação
Ambiental Angélica Góis Muller Morales
GEOGRAFIA
Mudanças climáticas – aquecimento global e
saúde: uma perspectiva a partir da tropicalidade
Francisco de Assis Mendonça
GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
A Agenda 21 e o desafi o do século
Schirle Margareth dos Reis Branco
GEOGRAFIA
Por uma cidade sustentável
Antonio Manuel Nunes Castelnou GEOGRAFIA
Sociedade e meio ambiente: algumas reflexões
Márcia Maria Fernandes de Oliveira
GEOGRAFIA
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Legislação aplicada ao meio ambiente como
aporte à
Educação Ambiental e Agenda 21 escolar
Luiz Otávio Cabral
GEOGRAFIA
Inserção da Educação Ambiental nos currículos
escolares: o que diz a lei
Cristiane Janete Weyand /Katia Mara de Jesus /Luciane
Cortiano Liotti /Paula Maria de Carvalh
GEOGRAFIA
Lei nº  9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto
Nº 4.281, de 25 de junho de 2002
GEOGRAFIA
PREVENÇÃO
AO USO
INDEVIDO DE
DROGAS
Jovens, violência e drogas no contexto
urbano Regina Medeiros
ciências
Jovens, drogas, risco e vulnerabilidade:
aproximações teóricas
Leila Solberger Jeolás
Maria Ângela Silveira Paulilo
ciências
Bebidas alcoólicas e outras drogas na
época moderna. Economia e
embriaguez do século XVI ao XVIII
Henrique Soares Carneiro
ciências
Ações e efeitos das drogas de abuso
Tadeu Lemos
ciências36
Crime e drogas: consumo e tráfico
Helder Ferreria /João Luís de Souza /Viviane
Cubas
ciências
Drogas e Legislação: reflexões sobre
políticas de enfrentamento
ao uso indevido de drogas no Brasil
Fabíola Xavier Leal
Maria Lúcia Teixeira Garcia
ciências
O processo de formulação de políticas
públicas sobre drogas: a experiência do
Legislativo Municipal de Vitória
Mirian Cátia Vieira Basílio
Maria Lúcia Teixeira Garcia
ciências
A EducaçÃo para
as Relações
Étnico-raciais na
Rede Estadual
de Ensino
Notas sobre o movimento negro no
Brasil
Paulino de Jesus Francisco Cardoso
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Impactos e dilemas de adoção de um
sistema de cotas na UFPR
Liliana Porto/ Paulo Vinícius B. da Silva
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Professoras Negras – A escola como
tessituras da territorialidade ancestral
Edileuza Penha de Souza
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Territorialização negra, confl itos e
racismo ambiental no Paraná
Cassius Marcelus da Cruz / Jefferson de Oliveira Salles
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Educação patrimonial e ensino da
História: uma perspectiva de valorização
da Históriae Cultura Afro-Brasileira e
Africana
Sandro Cavalieri Savoia  / Ivonei Lopes de Lima
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
As imagens e representações dos
afrodescendentes nos livros didáticos de
História: possibilidades para o debate
Cristiana Gonzaga C. de Souza Castro  / Maria Bethânia
de Araújo
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
O Negro como objeto e sujeito de uma
Gizêlda Melo do Nascimento
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Literatura afro-brasileira: Exus
promovendo encontros entre Áfricas e
Brasis
José Endoença Martins
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Informações complementares aos
artigos literários
Equipe de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
HISTÓRIA
E
língua
PORTUGUESA
Relações Étnico-Raciais
Religião de matriz africana e/ou afroHISTÓRIA
E37
brasileira: uma explicitação dos
conteúdos teológico e filosófico da sua
visão de mundo
Jayro Pereira de Jesus
língua
PORTUGUESA
SEXUALIDADE SEXUALIDADE E GENEROS: QUESTÕES
INTRODUTÓRIAS
DAYANA BRUNRTTO CARLIN DOS SANTOS
DÉBORA CRISTINA DE ARAUJO
CIÊNCIAS
PENSAR A SEXUALIDADE NA
CONTEMPORANEIDADE
GUACIRA LOPES LOURO
CIÊNCIAS
ENCARAR O DESAFIO DA EDUCAÇÃO SEXUAL
NA ESCOLA
JIMENA FURLANI
CIÊNCIAS
LUGAR DE SEXO É NA ESCOLA? SEXO,
SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUAL
MARIA RITA DE ASSIS CÉSAR
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA: ALGUMAS
POSSIBILIDADES DIDÁTICO- METODOLÓGICAS
DAYANA BRUNETTO CARLIN DOS SANTOS
CIÊNCIAS
QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA E NO
RECREIO: ARTICULAÇÕES
ILEANA WENETZ
CIÊNCIAS
SEXUALIDADE,PRAZERES E VULNERADILIDADE:
QUESTÕES PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR
DAGMAR ELISABETH ESTERMANN MEYER
CARIN KLEIN
SANDRA DOS SANTOS ANDRADE
CIÊNCIAS
MENINAS PODEM DIZER NÃO? ALGUNMAS
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE
GÊNERO E A EXPERIÊNCIA SEXUAL ENTRE
ADOLESCENTES
ANA PAULA VOSNE MARTINS
CIÊNCIAS
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM PROBLEMA
DE SAÚDE PÚBLICA
ALAERTE LEANDRO MARTINS
BRUNA ANGOTTI
TEREZINHA MARIA MAFIOLETTI
CIÊNCIAS
PRÁTICAS EDUCATIVAS E PREVENÇÃO DE HIV/
AIDS: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS ATUAIS
JOSÉ RICARDO CARVALHO DE MESQUITA AYRES
CIÊNCIAS
OS LIMITES DO CORPO SEXUADO:
DIVERSIDADE E REPRESENTAÇÃO SOCIAL
TANIA NAVARRO SWAIN
CIÊNCIAS
REPRESENTAÇÕES DA MULHER E DO FEMININO
NA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA:
DESCONSTRUINDO SIGNIFICADOS NA
EDUCAÇÃO SEXUALIDADE
JIMENA FURLANI
CIÊNCIAS
INVENTÁRIOS DE EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES/AS DOS
GRUPOS
DE ESTUDO HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Grupo de Estudos de Assaí (NRE de Cornélio Procópio)
Aparecida Libânio; Célia Sérgia da Silva de Paula; Vanilda Correa do Carmo
Grupo de Estudos de Campina do Simão (NRE Guarapuava) 38
Ângela Maria de Araújo; Maria Suzana T. Bortolanza; Maristela do Rosário Brasil Miranda;
Simone Vujanski
Grupo de Estudos de Paranaguá (NRE Paranaguá)
Edilson Gomes Costa; Evelyn Nunes Santos; Ilma MarcolinoJucilene do Racio Mariotto;
Jorge Rogério Cunha
Pereira; Mariel Aparecida Mariotto Casas; Olga Scholz Polasek; Valdecir Alberto Pedroso
Grupo de Estudos de São Sebastião da Amoreira (NRE Cornélio
Procópio)
Erotildes Ramalho; Lucilene Casaçolli;Luzia Gouveia; Silmara Faria; Silvana Cordeiro;
Shirlei Bueno Oliveira
Sítios
A Agenda 21 escolar será desenvolvida pela Equipe Multidisciplinar
através de palestras, reuniões, assembleias, visando a melhoria do ambiente
escolar e toda Comunidade Escolar.
MATRIZ CURRICULAR PARA AS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL QUE
OFERTAM O ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: Dois Vizinhos                 MUNICÍPIO: Nova Esperança do Sudoeste
ESTABELECIMENTO: Escola Estadual do Rio gavião – Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SÉRIE                       TURNO: Matutino
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA           MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5ª
série
série
série
8ª série
Ciências 3 3 4 3
Arte 2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
PARTE
DIVERSIFICA
Língua Estrangeira – Inglês  2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.39
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e
bases da educação nacional: uma visão crítica. Rio de janeiro: Consultor, 1996.
Cadernos Temáticos – Avaliação institucional. SEED – Curitiba, 2005.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo Barreiras para a aprendizagem. Rio de
Janeiro: WWA, 2000.
CARNEIRO, Rogéria. Sobre a Integração de Alunos portadores de Deficiência no
Ensino Regular: Revista Integração. Secretaria da Educação Especial do MEC,1997.
CONSELHO ESCOLAR, Programa Nacional de Fortalecimento dos. Ministério da
Educação. Brasília – DF, 2004.
DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. O que é o conselho de classe? In: Conselho de
Classe e Avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus,
2004, p. 31-39.
DCE, da Educação Básica do Estado do Paraná.
DELIBERAÇÃO N.º 007/99, Conselho Estadual da Educação, Estado do Paraná.
DEMO, Pedro. Ciências Sociais e Qualidade. São Paulo: ALMED, 1985.
ESTATUTO DA APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários); SEED –
Paraná, 2003.
FICA Comigo / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação, Assessoria de Relações Externas e Internstitucionais – Curitiba, SEED – PR.
2005.
GIACAGLIA, Lia Renata Angelini;  PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação
Educacional na Prática: Princípios, Técnicas e Instrumentos. 4ª ed. Atual. São Paulo:
Pioneira, 2000.
GREMIO ESTUDANTIL, na Rede Estadual de Ensino do Paraná. SEED. 1995.
LEI FEDERAL 8.069/1990. ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Ed. Palloti;
Santa Maria, 1996.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES. Departamento de Ensino Médio. SEED – 2005.
PROPOSTA PEDAGÓGICA. Colégio Estadual Nova Esperança – EFM. 2001.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica. Campinas/ SP: Autores
Associados,1997.
SEVERINO, Prefácio. In: Gadotti, M. História das Idéias Pedagógicas. 8 ed. São
Paulo: Ática, 2002.
TEMAS TRANSVERSAIS E ÉTICA. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério
da Educação e do Desporto. Brasília – 2001.
UNESCO. Declaração de Salamanca e linhas de ações sobre necessidade educativas
especiais: Brasília: CORDE, 1994.
VIGOTSKY. Lev. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 199140
Introdução as diretrizes curriculares
Escola Estadual do Rio Gavião
A escola é uma instituição social comprometida com a transmissão de uma
memória reconhecida como necessária a todos para viver em sociedade. Ao contrário das
outras instituições, o seu acervo não é palpável ou consultável. Ele é dinâmico, está em
movimento e é fruto de várias escolhas e embates entre grupos: quais os conhecimentos
válidos que devem ser recuperados, organizados e lembrados por todos.
Os currículos escolares são a face mais visível da intervenção pedagógica na
Educação. É por meio deles que se definem sentidos, conteúdos, objetivos, práticas e
finalidades.
Como afirma a historiadora Katia Abud " Os currículos são responsáveis, em
grande parte, pela formação e pelo conceito de História de todos os cidadãos alfabetizados,
estabelecendo, em cooperação com a mídia, a existência de um discurso histórico
dominante, que formará a consciência e a memória coletiva da sociedade." Como escolha os
currículos contribuem para que algumas passagens sejam lembradas e outras apagadas, para
que a ação de certos grupos e indivíduos integrem a memória de todos e a própria existência
de outros grupos sequer seja mencionada.
A visão de aprendizagem vem mudando... Aprender é como tecer uma rede: as
linhas se entrelaçam e se encontram em vários pontos. Em cada ponto – cruzamento de linhas
diferentes – novos conhecimentos são estabelecidos, novos saberes construídos, e a rede vai
aumentando, porque aprendemos mais a cada dia que passa.
Aprendemos quando relacionamos o que já temos construído dentro de nós
com o que aparece de novo. Relacionamos as coisas umas com as outras. Não existe
aprendizagem a partir do nada. Nesse sentido, somos um pouco parecidos com a terra. A
semente
Não brota no chão árido e pedregoso, sem água e sais minerais. Nós também
quando aprendemos é porque somos solo fértil que acolhe a nova informação e lhe dá novo
significado.
A proposta Curricular da Escola Estadual do Rio Gavião tem uma história que
esta pautada na historia do processo vivido pela Rede Estadual do Paraná, e pelos sujeitos
que nele estão inseridos. É essa história que nos referencia, é dela que extraímos os elementos
para a elaboração de nossa proposta curricular.
A proposta curricular é um documento que traz, em si, o chão da escola e traça
estratégias que visam nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do
conhecimento pelos estudantes. Os princípios democráticos que fundamentaram a construção
da proposta curricular, solicitam dos professores o engajamento da continua reflexão sobre a
mesma, para que sua participação critica, constante e transformadora efetive, na escola, um
currículo dinâmico e democrático.( DCEs do PR)
A proposta curricular é necessária como um ponto de apoio para a ação
pedagógica, de se ter diretrizes que norteiam a intervenção do professor no processo
educativo.
É preciso  que nossa Proposta Curricular reflita o projeto educativo da escola e
também dar conta de referenciar e subsidiar as diferentes práticas educativas da escola. Em
outras palavras, os conhecimentos pedagógicos norteadores das decisões curriculares podem
inscrever certa seletividade no modo como os docentes pensam, sentem e falam sobre os
estudantes. Podem orientar seus discursos no sentido de classificar a criança, construindo-se
um espaço em que a criança jamais pode ser uma criança “padrão”, “normal”. O que estou
acentuando é que esses conhecimentos são produtivos, capazes de qualificar determinados
estudantes e desqualificar outros para a cidadania. Sugiro que a supervalorização do aluno e
do desenvolvimento, que venho encontrando no discurso de propostas curriculares oficiais
alternativas, e a conseqüente secundarização do conhecimento escolar (restrito a instrumento
para a formação plena do estudante) pode ajudar a criar um “compartimento” no qual esse
estudante, que tanto se deseja promover, seja situado e visto sempre como “diferente”,
incapaz de apreender conteúdos formais das disciplinas científicas, possivelmente úteis à
tarefa do “desencaixe” a ser retomada na contemporaneidade. Acredito, ao mesmo tempo,41
que leituras críticas, criativas, negociadas dos textos oficiais, podem talvez desestabilizar os
conhecimentos pedagógicos que têm norteado nossas escolhas. Podem talvez estimular novas
formas de pensar e de agir na construção de uma escola mais justa e eqüitativa.
KESSEL, Zilda - A construção da memória na Escola: um estudo sobre as
relações entre Memória, História e Informação na contemporaneidade, (Mestrado) CA/USP,
2003. LENSKIJ,
Neste trabalho, busca-se, exclusivamente, contribuir com o debate sobre
concepção de currículo e seu processo de elaboração nas escolas e sistemas de ensino, num
momento em que a legislação confere liberdade de organização.
Assim, mapear os conceitos essenciais de cada disciplina pode ser um ponto
de  partida para novos equacionamentos da relação entre conhecimento, currículo e práticas
educativas. Buscando novo sentido para a organização curricular A palavra currículo é
tomada aqui conforme Moreira e Candau (2007:18), como o conjunto de “experiências
escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que
contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes.”
Fica explícita nessa definição a relação entre currículo e conhecimentos
escolares, além da necessidade de se socializar esses conhecimentos, ou seja, contextualizá-
los para que os alunos possam compreendê-los, criticá-los e reconstruí-los; dessa forma,
serão sujeitos ativos, capazes de adquirir habilidades necessárias para estabelecer mudanças
em seus espaços sociais. Por outro lado, isso implica considerar a importância da escolha dos
conhecimentos que comporão esse currículo, pois é imprescindível que sejam significativos e
relevantes para promover a ampliação do universo cultural do aluno e a compreensão da
realidade que o cerca.
Compreende-se, portanto, a organização curricular como elemento
fundamental que delineia as referências para a construção de práticas pedagógicas
significantes, ou seja, práticas que produzem significados, permitindo a constituição de
identidades sociais e culturais. Assim, a escolha de conhecimentos faz-se no âmbito da
cultura, revelando que se estabelece uma tríade dinâmica entre currículo, conhecimento e
cultura, e que é, talvez, na organização curricular que primeiro se estruturam as
intencionalidades coletivas de pluralidade cultural na escola. Entretanto, essa relação triádica
requer a flexibilização da organização curricular, desafio para o qual têm sido apresentadas
algumas alternativas, desde os temas transversais propostos nos anos 90 nos Parâmetros
Curriculares Nacionais – MEC, aos projetos de trabalho, propostos por Hernández (1998),
que surgem como respostas às situações-problema observadas no cotidiano educativo. Outro
princípio de organização curricular é o que prioriza o desenvolvimento de competências e
não a transmissão de conhecimentos; tal princípio enfatiza a atribuição do “valor de uso” de
cada conhecimento, gerando uma redução dos conteúdos propostos. Por ter origem no mundo
do trabalho, relaciona-se com a globalização e com o modelo neoliberal, sendo alvo de
críticas e restrições. Também se questiona a visão empobrecida da formação baseada em
competências, quando entendida apenas em seus aspectos operacionais.
Por essa razão, entende-se que há necessidade de se empregar uma definição
ampla de ensino- aprendizagem  que não se reduza a desempenhos observáveis, mas inclua
conhecimentos, habilidades e valores, além de dimensões sócio-políticas, culturais,
econômicas etc. Nessa direção, Eyng (2005) orienta que o campo do currículo é resultante
dos significados construídos socialmente e, ao mesmo tempo em que se apóia no
conhecimento e na trajetória historicamente construídos, faz uma projeção para o futuro,
sendo concomitantemente, instituído e instituinte.
Esse dinamismo de conceitos que se articulam, intercomunicam e se
complementam parece ser o principal diferencial na organização curricular, possibilitando ao
docente maior clareza quanto às intencionalidades de sua prática pedagógica.
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
EMENTA (Dimensão Histórica da Disciplina)42
Para a sistematização do ensino da Arte, se faz necessário apontar alguns marcos que
foram importantes e que influenciaram o desenvolvimento da mesma em âmbito escolar, bem
como alguns artistas que se preocuparam com o conhecimento da arte em instituições que
foram sendo criadas para atender esse ensino.
Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o estado do Paraná ocorreu, nas
vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na educação.
Nas reduções jesuíticas no período de 1500 a 1759, realizaram um trabalho de
catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica,
literatura, e música, teatro, dança, pintura, escultura e outras artes manuais.
Ainda hoje são percebidas influências dessas manifestações na cultura popular
paranaense, como por exemplo, na música caipira em sua forma de cantar e tocar a viola, no
folclore, com as cavalhadas e a folia de Reis.
Por volta do século XVIII, volta-se para ao projeto conhecido como iluminismo,
onde o governo do Marquês de Pombal expulsa os jesuítas do território do Brasil colônia e
estabelece uma reforma na educação colonial, conhecida como reforma Pombiana, e
fundamenta-se na Universidade de Coimbra que dava ênfase ao ensino das ciências naturais e
dos estudos literários com a fuga da família real de Portugal para o Brasil, inicia-se uma série
de obras e ações, para acomodar em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.
Junto a essas ações, vieram um grupo de artistas franceses, encarregados de fundar a
Academia de Belas Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofício artístico.
Após a criação de outras instituições de ensino no Rio de Janeiro, Minas Gerais foi
criado o Liceu em 1846, hoje Colégio Estadual do Paraná. Um marco importante para a arte
Brasileira foi a Semana de Arte Moderna de 1922, onde um grupo de artistas buscou criar
uma identidade própria para a Arte Brasileira.
Nesse novo contexto, o ensino da Arte teve o enfoque na expressividade,
espontaneidade e criatividade, pensada inicialmente para crianças, essa concepção foi
gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.
Essa valorização encontrou espaço na pedagogia da Escola nova, fundamentada na
livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e sensibilidade, desfocando o
conhecimento em arte e procurando romper com a transposição mecanicista de padrões
estéticos da escola tradicional.
No Paraná, observa-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino
de Arte até tornar-se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam-se a partir do final do
século XIX com o movimento migratório. Os artistas imigrantes trouxeram novas idéias e
experiências culturais diferentes, entre ela a aplicação da arte aos meios produtivos e da arte
como expressão individual.
Destacamos entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch, Mariano de
Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersem e Guido Viaro, considerados como precursores
do ensino da arte no Paraná e desenvolveram, a partir de influências de correntes pedagógicas
e através da prática, suas próprias metodologias.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram: nas
artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a ela, na música com a bossa nova
e os festivais, no teatro de arena de Augusto Boal e no cinema novo de Glauber Rocha. Esses
movimentos tiveram um forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e
gradativamente deixaram de acontecer com o endurecimento do regime Militar.
No regime, o ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de
comunicação e Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos da
que instituíram a censura militar.
Enquanto o ensino de Arte Plásticas foi direcionado para as Artes manuais e
técnicas, a música passou a ser utilizada para a execução de hinos pátrios e de festas cívicas.
A partir de 1980, o país inicia o processo de mobilização social pela
redemocratização e para a nova constituinte de 1988.
Surgem nessa fase, movimentos para a valorização da educação partindo das
influências da Pedagogia Histórico-Crítica (Saviani, 1980).ONGS e movimentos sociais
fundamentados no pensamento de Paulo Freire.43
Os PCNs, publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados aos professores e
escolas, em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica a proposta da Ana
Mãe Barbosa denominada de Metodologia Triangular, inspirada Discipline Bared Arte
Education Norte - Americana.
O texto da LDB 9394/96, promulgada em 1996 mantém a obrigatoriedade do ensino
de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período também houve mudanças nos cursos
de graduação em Educação Artística que passaram a ser Licenciatura Plena em  uma
Habilitação Específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), passam a considerar a Música, as
Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio a Arte passa a compor a área de Linguagens, Códigos e suas
tecnologias junto com as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Educação
Física.
Em 2005, com a implementação da Lei Federal n.º 10.639/03, torna obrigatório no
âmbito das escolas brasileiras, oficiais ou privadas, nos níveis de ensino fundamental e
médio, o estudo da “ História e Cultura Afro-Brasileira e Africana’’.
Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca
de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que
contemplem a Arte como área de conhecimento e não meramente como meio para o destaque
de dons inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos, como a
pratica de entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a
se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
OBJETIVOS
O conceito de arte implícito ao ensino e também influenciado por essas relações,
sendo a organização de uma proposta de diretrizes curriculares.
Nas diversas teorias sobre a arte são estabelecidas algumas referencias sobre sua
função, o que resulta também em diferentes posições: Como a arte pode servir à ética, à
religião, à ideologia, ser utilitária ou mágica e transformasse em mercadoria ou meramente
proporcionar prazer.
A arte tem por objetivo, assegurar o desenvolvimento da imaginação e autonomia do
mesmo. A realização pessoal acontece a partir de atividades de expressão artística que
apelam para a imaginação e para a criatividade, partindo do pressuposto de que o
conhecimento é inato, o ensino da Arte objetiva ampliar o repertório Cultural do aluno a
partir dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado aproximando-o do universo
cultural da humanidade nas suas diversas representações.
O sujeito, por meio de suas criações artísticas, amplia e enriquece a realidade já
humanizada pelo trabalho. Nas sociedades capitalistas, o sujeito não se identifica com o
produto de seu trabalho. No ensino da arte, contrapondo-se a essa alienação, há
possibilidades de resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a
importância de criar.
Entende-se que ao se apropriar dos elementos básicos ou formais da mesma, o
sujeito torna-se capaz de refletir, de interpretar e de se posicionar diante do objeto de estudo.
Para o Ensino Fundamental as formas de relação da arte com a sociedade serão
tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte
com a linguagem.
CONTEÚDOS
5
a
Série44
a)Artes Visuais - * Pré-História
* Caricaturas
- Forma: Configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual.
- Suporte: Tamanho, espaço, materiais.
- Espacialidade: Leitura de imagem bidimensional (em três dimensões no plano
bidimensional) e leitura de imagens tridimensionais (Volume real), compreendendo ponto,
linha, figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria.
- Texturas: Tátil e gráfica.
- Movimento: Ritmo e equilíbrio.
- Imagem bidimensional (desenho, pintura, gravura, fotografia).
b) Teatro
- Expressão Corporal: Manifestação da personagem a partir das possibilidades
motoras e emotivas;
- Expressão Gestual: Manifestação dos sentimentos e da intenção da personagem
através do gesto, que podem ser isolados ou simultâneos;
- Expressão Vocal: Manifestação dos sentimentos e da intenção da personagem
através da voz que pode ser falada, cantada ou emitida por outros sons vocais;
- Expressão Facial: Manifestação dos sentimentos e da intenção da personagem
através do semblante.
c) Música
- Distribuição dos sons de maneira sucessiva;
- Melodia: Seqüência de sons organizados;
- Ritmo: Seqüência de sons organizados;
d) Dança
- Espaço: Espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções e progressões;
- Improvisações coreográficas.
6
a
Série
a) Luz: Radiação magnética que provoca sensação visual;
- Sombra: Intensidade.
- Decomposição da Luz Branca: Espectro solar;
- Cor: Pigmento;
- Percepção da Cor: Tons e matizes;
- Arte Egípcia;
- Caricatura;
- História em Quadrinhos
- Imagem bidimensional (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda
visual).
- Imagem tridimensional (esculturas, instalações, construções arquitetônicas).
b) Teatro
- Caracterização da Personagem: Apresenta-se como uma materialização de um
ser criado. Ex.: Figurino, maquiagem e acessórios.
- Cenografia: Aquilo que, no palco, figura o quadro ou moldura da ação.
- Sonoplastia: Elemento do teatro de natureza sonora.
- Enredo: Histórias já existentes, conhecidas ou criadas pelo aluno/ator.
- Roteiro: É a organização das ações em forma de cenas, objetivando a
dramatização.
c) Música
- Timbres: Fonte sonora instrumentação;45
- Altura: Grave, agudo;
- Duração: Pulsão, ritmo.
d)Dança
- Ações: Saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular;
- Improvisações coreográficas.
7ª série
− O que é Arte?
Relembrar as questões abordadas pela arte, bem como clarear as diferenças entre
arte e artesanato.
− Funções da Arte
Fazer com que o aluno saiba a importância da arte e sobre as possibilidades de
abordagens da mesma enquanto área de conhecimento.
− Carnaval.
Fazer com que os alunos conheçam a origem do carnaval.
− Técnicas de Produção de Desenho.
Desenvolver no aluno habilidade de representar e expressar sua criatividade por
meio de conceitos apresentados na linguagem plástica.  :
- Arte Egípcia.
- Fazer com que aluno conheça a importância da arte Egípcia.
− História em Quadrinhos.
Desenvolver no aluno a criatividade, o senso crítico, oralidade e ampliação da sua
habilidade na linguagem plástica.
• Cézanne, Van Gogh e Gauguin, apontando a arte do século XX.
Mostrar para os aluno a importância desses artistas em seu período histórico, e qual
o reflexo causado na arte contemporânea.
− O Expressionismo
Fazer com que o aluno compreenda a forma de representação dos e Expressionistas
para que possa entender melhor a arte contemporânea.
• Festa Junina.
Mostrar a o aluno a importância das festas folclóricas.
Fazer com que o aluno conheça a história.
• Luz e sombra. Para expandir a percepção visual dos alunos em relação a
percepção real da luz e sombra, e mostrar como representa-la.
• Xilogravura. comentar as questões abordadas pela arte, oportunizar ao aluno o
conhecimento e a importância da invenção da imprensa.
• Picasso objetiva ao aluno saber por meio da história  a importância da arte e
sobre as possibilidades de abordagens da mesma enquanto área de conhecimento.
• O impressionismo
• Monet
• Renoir
8ª Série
17. Expressionismo
18. Abstracionismo
19. Cubismo
20. Tridimensional, (perspectivas ponto de fuga).
21. Simetria e Assimetria.
22. Historia da musica.
23. Dança.46
Espaço pessoal, nível, planos, coreografias.
− Oficina de expressão corporal.
Expressão gestual, manifestação da personagem através da vós, falada, cantada ou
emitida por outros sons vocais.
− Expressão facial.
− Expressão gestual.
METODOLOGIA
No Ensino Fundamental, o enfoque cultural baliza as discussões em Arte, pois é a
associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões sobre a diversidade
cultural e as produções / manifestações culturais que dela decorrem.
A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as praticas sociais
historicamente constituídas pelos sujeitos. Desvelar essas culturas propicia o autoconhecimento, visto que os sujeitos são formados por e pelas relações culturais.
Também para atender ás especificidades dos Conteúdos do Ensino Fundamental da
rede estadual de ensino, bem como contemplar as colaborações oriundas das discussões
promovidas como os professores o ensino de arte será abordado tendo como principio a
compreensão da arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, sendo o estudo da
geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.
Assim, a materialização dos signos se realizará por meio de múltiplas linguagens
(verbais ou não-verbais), gerando múltiplos efeitos de sento e ampliando as possibilidades de
leitura de mundo dos sujeitos envolvidos nessa dinâmica.
Partindo da concepção adotada neste documento de Diretrizes, o tratamento dos
conteúdos deverá considerar:
- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as várias
dimensões da cultura, entendendo toda manifestação artística como produção cultural;
- As peculiaridades culturais de cada aluno / escola. Como ponto de partida para a
ampliação dos saberes em arte;
- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos
processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
- A experimentação como meio fundamental para a ressignificação desse
Componente Curricular, levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o
reconhecimento da percepção por meio dos sentidos;
Na produção artística infantil deve ser considerada a dimensão simbólica das ações e
experiências da criança, para que essas possam extrapolar os estereótipos existentes nas
músicas, nas danças e nas imagens dos meios de comunicação e que se apresentam muitas
vezes, como se fossem o que é real e unicamente artístico.
Nas Artes Visuais o professor, explorará as visualidades em formato bidimensional e
tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na estrutura
visual.
Em dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A partir do seu
desenvolvimento no tempo, espaço o professor poderá explorar as possibilidades de
improvisação e composição com os alunos.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes no
cotidiano não se caracteriza como conhecimento musical.
A identificação das variações propiciará o reconhecimento da organização desses
elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos durante as aulas.
A partir da Linguagem Teatral poderão ser exploradas a improvisação e composição
no trabalho com as personagens, com o espaço de cena e com o desenvolvimento de
temáticas que partam tanto de textos literários ou dramáticos clássicos, quanto narrativas
orais e cotidianas. 47


LÍNGUA E.M.
No Brasil, ao longo dos anos a LE. Sofreu varias mudanças e é na estrutura do currículo e na
sociedade que residem as causas da ascensão e do declínio do prestígio das línguas
estrangeiras nas escolas.
O ensino das línguas modernas só começou a ser valorizados depois da chegada da família
real portuguesa ao Brasil em 1808, cria-se as cadeiras de inglês e francês como o objetivo de
melhorar instrução pública e atender as demandas advindas da abertura dos portos ao
comércio.
Uns dos primeiros método direto que consista na transmissão dos significados através de
gestos e gravuras fatos simulação enfim tudo que fosse facilitar a compreensão da língua em
estudo .
Após a Segunda guerra mundial devido a dependência econômica e cultural do Brasil em
relação ao Estados Unidos o governo reprimi a língua dos imigrantes dando ênfase somente
ao inglês que por muito tempo vem sendo a língua predominante .A partir de 1996 a LDBEN
determinou a obrigatoriedade de pelo menos uma língua estrangeira no ensino fundamental a
partir da 5º serie sendo que a escolha será feita pela comunidade escolar dentro das
possibilidades das instituição .
No atual contexto global educativo faz  se necessário perceber a importância  de relação
estabelecida entre língua e a pedagogia critica que se propõe  a fazer da aula da língua
estrangeira  um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüistica e
cultural oportunizando o a engajar discursivamente e a perceber possibilidades de construção
de significados em relação ao mundo que vive......
*Ensinar e aprender línguas de maneira a construir sentidos independentemente do grau de
proficiência atingido,
*`Desenvolver uma consciência critica a respeito do papel das línguas na sociedade,
* Conceber a língua como discurso conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira o que
permite aos sujeitos sentir como  parte integrante as sociedade e como participantes ativos do
mundo em que vivem pois a partir do confronto com  a cultura do outro que ele é capaz de
delinear um contorno para sua própria identidade  ...
*perceber que a língua deixa de lado    suas supostas neutralidade e transparência para
adquirir uma carga ideológica intensa e passa a ser vista como um fenômeno  carregado de
significados culturalmente marcados
*Possibilitar ao alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação
(produção e compreensão de textos verbais e não-verbais) e também inseri-los na sociedade
como participantes ativos, não limitados a suas comunidades locais, mais capazes de se
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
CONTEUDOS ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
1. Saudações;
2. Família;
3. Verbo ToBe na forma afirmativa, negativa, interrogativa.
4. Alfabeto;
5. Números até 100;
6. Horas;
7. Idade;
8. Lugares;
9. Cores;
10. Pronomes pessoais;
11. Pronomes possessivos;
12. Partes da casa;
13. Animais;48
14. Uso do Do e DOES forma negativa e interrogativa
15. Corpo humano;
16. Estações e meses do ano e dias da semana;
17. Músicas;
18. Jogos;
19. Vídeos sobre o conteudo
6ª SÉRIE
1. Apresentaçao e endereço;
2. Lugares;
3. Preposições;
4. Meios de transportes;
5. Grau de parentesco;
6. Meses , estações, dias da semana;
7. Grau dos  adjetivos comparativo;
8. Vestuário;
9. Alimentação;
10. Presente simples;
11. Gostos e preferencias
12. Perguntar e responder preços;
13. Profissões;
14. Números ordinários;
15. GOING TO futuro imediato
7ª SÉRIE
1. Verbos regulares e irregulares
2. Forma afirmativa negativa e interrogativa dos verbos regulares e irregulares;
3. Comidas e bebidas  (cardápio)
4. Habitos alimentares
5. Bilhetes  e carta ( forma e infoirmal)
6. Verbo To Be no passado
7. Pronomes interrogativos
8. Adverbio
9. Adjetivos
10. Pan/Pould
8ª SÉRIE
1. Importancia da lingua inglesa
2. Localização geográfica
3. Futuro com will
4. Presente perfeito
5. Revisão do verbo regular e irregular
6. Presente contínuo
7. Pronomes sociais 8 Hardball)
8. Identificar partes do computador;
METODOLOGIA
Para  atingirmos os objetivos propostos e visando um bom aproveitamento dos conteúdos
propostos  trabalharemos da seguinte maneira:
- textos para tradução através de figuras e músicas, para leitura e interpretação;
- ilustração e produção escrita de história em quadrinhos;
- diálogos interpretado e narrado pelos alunos;
- leitura individual e coletiva
- desenhos e textos repassado através de retroprojetor 49
- cruzadas
- criptogramas
- bingo
- trabalho em grupo
- produção de textos
- atividades lúdicas
- dicionário
- Músicas;
- Jogos;
- Vídeos sobre o conteúdo
CRITÉRIO DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
As avaliações serão feitas da seguinte forma:
leitura oral e individual dos textos,
avaliação escrita  com exercícios com exercícios dos conteúdos trabalhados;
em grupo, observando a participação empenho e cooperação no desenvolviemnto do trabalho;
através de pequenas produções de textos e ilustrações
obervar a organização e responsabilidade com o material e as tarefas
avaliar a capacidade de interpretação dos textos
confecção de cartazes
BIBLIOGRAFIA
Rolin Mriria. Insights into English. São Paulo: 1998;
CASSOl Inez de Santi. Learning English
ROSSETO  Eurides, Ttogether Pato Branco; 2004
Keller Victoria  Steps, São Paulo

PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DICIPLINA DE HISTÓRIA
Ao longo da história do Brasil, o ensino da História tem sido usado a serviço do
poder.
Na década de 70, o ensino de História era predominante tradicional, transmitindo a
idéia de valorização de personagens visto como heróis. A História era ensinada como linear,
apenas como narrativa, onde o aluno memorizava e repetia. A origem dessa prática vem do
período Imperial, desde a criação do colégio de D. Pedro II em1837, por mais de cem anos
prevaleceu essa prática como forma de hegemonizar o pensamento, colocando o Brasil como
extensão européia e não como nação.com vida própria ,(raça, cultura...)prevalecendo os
valores aristocráticos europeus, relegando aos povos daqui qualquer possibilidade de serem
entendidos como sujeitos históricos.
A História do Brasil aparece nos currículos escolares no governo de Getúlio Vargas,
pois era de interesse governamental nesse momento, visto que a política nacionalista
precisava valer-se desse instrumento para efetivar-se. Assim o ensino de história temo
objetivo de reforçar a  moral e o civismo através dos conteúdos escolares.50
Após a implantação do regime militar o ensino história  se manteve com seu caráter
estritamente político, narrando apenas o ponto de vista factual aquilo que fosse de interesse
governamental impondo exemplos a serem seguidos sem possibilidades de contestação.
Modelo de ordem estabelecida de uma sociedade hierarquizada e nacionalista, o ensino não
tinha espaço para analises criticas e interpretação de fatos, objetivava criar indivíduos que
aceitassem e valorizassem a organização da Pátria. O  Estado figurava como o principal
sujeito histórico representado pelos governos e elites condutores do País .
A partir da Lei 5.692/71, o ensino centrou-se numa formação  tecnicista ,voltada para
preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho ,sendo assim as disciplinas de
ciências humanas ,bem como história   perderam espaço nos currículos .Assim o estado
objetivava um maior controle ideológico , retirando o instrumental  intelectual e crítica
principalmente a de historia . O objetivo do estudo de história era ajustar o aluno ao
cumprimento dos seus deveres patrióticos. A história continuava sendo conduzida pelos
heróis.
A aproximação do ensino superior e básico é retomada com o processo de
redemocratização na década de 80 quando a associação nacional dos professores defende o
retorno da disciplina de história e ainda a investigação crítica em sala de aula, a partir daí há a
produção de materiais.
No Paraná, houve também uma tentativa de aproximar a produção acadêmica de
história ao ensino dessa disciplina fundamentada na pedagogia  histórico crítica por meio do
currículo básico do Estado do Paraná em 1990 procurando deixar de lado os objetivos do
ensino de estudos sociais.
Apesar do avanço das propostas naquele contexto histórico os documentos
apresentaram limitações como no primeiro grau o conteúdo foi dividido em dois blocos:
história do Brasil e história geral, em relação a História da América e do Paraná eram tratadas
apenas como estudo de caso, continuando a visão eurocêntrica. Não houve também formação
para os professores acostumados a trabalhar Estudos Sociais. Assim, os professores passaram
a organizar os conteúdos de acordo com os PCNs e livros didáticos.
A implementação dos PCNs teve implicações no ensino de História na medida que os
mesmos tem preocupação em formar cidadãos preparados para exigências científicotecnológica da sociedade contemporânea, a preocupação maior era preparar o indivíduo para
o mercado de trabalho, ocorre a diminuição da carga horária da disciplina de história e ainda
a formação continuada de professores foi reduzida.
A partir de 2003 começa o processo de elaboração das Diretrizes Curriculares para o
ensino de História onde através da  lei 13.381/01 fica obrigatório o ensino de História do
Paraná, e através da lei 10.639/03, Ensino da História e cultura afro-brasileira. Tendo em
vista que no Brasil existe uma diversidade étnica cultural muito grande e que aparentemente
vive-se uma igualdade social, a lei citada anteriormente vem assegurar o direito a igualdade
de condição de vida e cidadania, assim como garantir igual direito às histórias e culturas que
compõem a nação  brasileira.
As diretrizes curriculares que agora se apresentam, recusa uma concepção de história
como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma determinada vertente de pensamento
humano.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos, as ações e
relações humanas. Pretende-se com isto formar uma consciência histórica, dentro da
perspectiva de que os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais.
B) Objetivos Gerais de História
- A contribuição mais significativa do Ensino de História ao educando é a sua
edificação da capacidade de pensar historicamente, perceber a história como
condicionamentos possibilidades do momento histórico em que vive.
- A História favorece ainda a compreensão do pertencimento a uma estrutura
política com características próprias e históricas continuamente modificadas
construindo assim a capacidade crítica de exercer a própria cidadania.51
CONTEUDOS ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações
Culturais
5 SERIE
CONTEUDO BASICO CONTEUDO ESPECIFICO
A Experiência Humana no Tempo Entendendo a História;
O trabalho do historiador;
O tempo nas sociedades ocidentais, orientais, indianas,
indígenas e africanas;
Diferentes tipos de documentos históricos (fonte oral, escrita,
sonora);
Os vestígios humanos  (pré-história e os sítios arqueológicos);
Origem  do homem (a importância do fogo, da terra e das
armas;
Conceitos: mitologia, politeísmo, monoteísmo, escravismo,
trabalho livre.
Os Sujeitos e suas Relações com o Outro no Tempo O Homem da África, da Ásia e da Europa;
A sobrevivência nas sociedades do crescente fértil  (o poder
da água);
A sobrevivência dos povos da América e do Brasil;
A sobrevivência dos povos da América e do Brasil;
Os diferentes sujeitos no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma;
A importância da agricultura no mundo antigo;
O significado da guerra para Persas, Gregos e romanos;
As formas de poder nas sociedades antigas;
As cidades do mundo antigo (diferentes tipos de habitações;
As formas de governo na Grécia e Roma.
AS Culturas Locais e a Cultura Comum Heranças culturais do Egito, Mesopotâmia, Fenícios, Persas,
Gregos e Romanos:
Mumificação e ritual de morte (semelhanças e diferenças com
a atualidade);
As diferentes escritas entre Egito e Mesopotâmia;
As leis e suas funções  na Mesopotâmia, Grécia e Roma;
As diferentes formas de crenças entre o monoteísmo Hebreu e
o Politeísmo das demais sociedades antigas;
Os Livros sagrados e sua função nas diferentes sociedades
antigas;
O papel da mulher na Grécia, em Roma e na atualidade;
O pão e circo romano, suas semelhanças e diferenças na
atualidade;
Jogos olímpicos na Grécia antiga e na atualidade (culto ao
corpo);
A arte na antiguidade (Egito, Grécia e Roma) representações e
significados;
Grandes monumentos históricos: pirâmides, zigurates ,
Muralha da China, Taj Mahal na Índia, Partenon na Grécia,
Coliseu Romano, A Igreja de Santa Sofia em Constantinopla.
6 SERIE
CONTEUDO BASICO CONTEUDO ESPECIFICO
As relações de propriedade O valor da terra na Idade Média Ocidental e Oriental:
-A propriedade e sua organização no feudalismo;
-As noções de propriedade para os povos indígenas e
quilombolas no Brasil;
- As noções de propriedade para os povos pré-colombianos;
- As noções de propriedade para os povos africanos e
chineses;
- A propriedade para os europeus e sua chegada na América;52
- A organização da propriedade no Brasil colônia;
-A constituição do latifúndio no Brasil colônia e império.
- A Constituição Histórica do Mundo do Campo e do Mundo
do Trabalho.
- As Relações entre Campo e Cidade.
A organização social e econômica na cidade e no campo no
Ocidente e Oriente:
- Os diferentes sujeitos no feudo e suas funções;
- As relações de trabalho no feudo, no Islamismo e no Brasil
colônia;
- Os castelos medievais;
- As cidades e as doenças medievais;
- As mesquitas islâmicas;
- O campo  e a cidade nas sociedades africanas;
- Cristóvão Colombo e a América;
Diferentes sujeitos na América pré-colombiana;
- Brasil e as primeiras cidades e vilas (vilas e câmaras
municipais);
- Os povos indígenas do Brasil na época da colonização e na
atualidade;
- As cidades do açúcar e do ouro no Brasil;
- As cidades e o tropeirismo no Paraná;
- A educação no Brasil colônia;
Conflitos e resistência e produção cultural campo/cidade  24. Guerra do Contestado
25. Revolta de 57
26. a luta pela terra no Brasil (MST)
7 SERIE
CONTEUDO BASICO CONTEUDO ESPECIFICO
História das Relações da Humanidade com o Trabalho - O homem e o poder das idéias;
- Os fins justificam os meios; Origem do conceito e
semelhanças com a atualidade;
- As condições de higiene na Inglaterra do século XVII e
XVIII;
- A América e o sonho dourado – razões e conseqüências no
século XVI e XXI;
- As relações de trabalho na era da mineração no Brasil
colonial;
- O trabalho dignifica o homem – as luzes conduzindo a
sociedade;
- Liberdade, Igualdade e Fraternidade – Revoluções
Burguesas;
- Simon Bolívar e o sonho da América forte e unida;
- Os indígenas da América do Norte, suas semelhanças e
diferenças  com o Brasil;
O Trabalho e a Vida em Sociedade - Os novos sujeitos sociais com a vinda da indústria;
- A chegada da indústria  e as mudanças de comportamento
dos diversos setores sociais;
- A indústria do século XVIII e as novas relações de trabalho;
- O poder das igrejas no Brasil do ouro.
O Trabalho e as Contradições da Modernidade - As novas condições sociais com a modernidade;
- O poder da máquina no século XVIII  na Inglaterra e na
atualidade;
- A exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do
século XVIII e na atualidade;
- O luxo e o lixo das cidades da Europa, Inglaterra e França do
século XVIII (semelhanças e diferenças com a atualidade);
- Novidades trazidas ao Brasil pela família real portuguesa;
- Condições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil
colonial – escravos X mineradores;
- O café  e as mudanças na sociedade  e na economia do Brasil
no Segundo Império;
- Novos personagens entram em cena – imigração no século
XIX no Brasil;53
- A questão agrária no Brasil.
Os trabalhadores e as conquistas de direito − Mundo Após a Revolução Francesa
− Declaração dos Direitos Humanos
8 SERIE
CONTEUDO BASICO CONTEUDO ESPECIFICO
A Constituição das Instituições Sociais A sociedade e diferentes formas de organização:
- As comunidades virtuais hoje e as novas tecnologias do
século XIX;
- As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na
América portuguesa;
- A formação do poder entre os povos africanos;
- A formação dos sindicatos no Brasil -
A organização sindical e as leis trabalhistas no Governo de
Getúlio Vargas;
A formação do Estado Diferentes organizações de poder do Estado:
- Os poderes do Estado – Monarquia, República, Ditadura,
Aristocracia e Democracia;
-Os poderes do Estado brasileiro republicano;
- As constituições do Brasil Republicano;
- A política do café-com-leite e suas permanências e
mudanças com a atualidade;
-Por um Estado brasileiro populista e nacionalista (Getúlio
Vargas).
- O presidente Bossa Nova e a nova capital Brasília;
- A instituição do governo de ditadura no Brasil em 1964;
- A formação dos reinos africanos;
- O imperialismo no século XIX;
- A formação dos
Estados Nacionais no século XIX;
- O socialismo na Rússia e a implantação do socialismo;
-
- O mundo globalizado;
- Lula e o novo modelo de governo;
- Brasil contemporâneo.
Sujeitos, guerras e revoluções  − I Guerra Mundial
− Período entre Guerra Mundial
− II Guerra Mundial
− A nova ordem mundial pós Guerra Fria – queda das
Torres Gêmeas nos EUA;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Entende-se que a consciência histórica seja uma condição da existência do pensamento
humano, pois sob esta  perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações  sociais
em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a consciência histórica é inerente
a condição humana em sua diversidade.
A proposta delineada nas diretrizes curriculares estabelece articulações entre abordagens
teórico-metodológicas distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre elas , por
entender que esse é o caminho possível para o ensino de história, porque possibilita aos
alunos compreenderem  as experiencias e os sentidos que os sujeitos dão a ela.
A metodologia aqui apresentada esta pautada nas diretrizes curriculares não seguindo apenas
uma corrente historiográfica, valorizando os diferentes sujeitos e suas relações, abrindo
inúmeras possibilidades de reflexão  e desenvolvendo múltiplas visões de mundo em relação
aos processos de aprendizagem.
54
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto
das ações pedagógicas e não como elemento externo a esse processo.
Ao considerar os conteúdos de história efetivamente tradados em sala de aula, essenciais para
o desenvolvimento da consciência histórica é necessário ter clareza que avaliar é sempre um
ato de valor. Diante disso, professores e alunos precisam entender que os pressupostos da
avaliação, tais como, finalidade, objetivos, critérios e instrumento podem permitir rever o que
precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido, assim o professor deverá lançar n[ao de
varias formas avaliativas tais como: diagnostica, formativa e somativa.
Para que as avaliações estejam coerentes com as aulas,  o professor deverá propor práticas
avaliativas que não sejam baseadas na memorização de conteúdos; atividades que
possibilitem verificação das ideias históricas dos estudantes em relação ao tema abordados;
que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de narrativas históricas; que
permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e conceitos históricos; que revelem
se o aluno se apropriou da capacidade de leitura de documento com linguagens
contemporâneas: filmes, fotografias, musicas, charges relativas ao conhecimento histórico.
DIRETRIZ CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO
EMENDA:
O ensino religioso era tradicionalmente, o ensino da religião Católica Apostólica
Romana, religião oficial do Império romano, de acordo com a constituição de 1824. Como a
proclamação da republica passou a ser laico publico, gratuito, e obrigatório, rejeitando a
hegemonia católica.
Com a constituição de 1934, o Ensino religioso foi admitido como disciplina, porém,
facultativo.
Na década de 60, surgiram debates sobra a questão da liberdade religiosa, devida a
pressão das tradições religiosas. Nesse contexto, o Ensino Religioso perdeu sua função
catequética, passando a ser ministrado por professores leigos e voluntários, de acordo com a
LDB 4,024/61, determina a matricula como facultativa, sem ônus para o estado.
O conselho estadual de educação do Paraná regulamentou em 2002 o Ensino
Religioso nas escolas publicas, inserida no currículo escolar.
O Ensino religioso busca oportunizar a identificação, entendimento, conhecimento e
aprendizagem com relação as diferentes manifestações religiosas. Este é parte integrante  e
essencial na formação do ser humano.
OBJETIVOS:
• Analisar o papel da religião na manutenção das diferentes culturas.
Compreender a religião com manifestações culturais.
• Estudar as diferentes manifestações do sagrado e possibilitar sua análize e
compreensão como o cerne da experiência religiosa que se expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais.
• Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do
educador.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES:
• A paisagem religiosa
• Os símbolos55
• O texto sagrado
METODOLIGIA DA DISCIPLINA
• Textos
• Vídeos imagens
• Exposição dialogada
• Questionamentos
• Viagens para conhecer os diferentes locais sagrados
AVALIAÇÃO:
• Avaliação do conhecimento e reconhecimento das diferenças de credo, manifesta-
ções do sagrado e sua identidade no grupo social.
REFERÊNCIAS:
• Diretrizes curriculares Ensino religioso para educação básica. Curitiba 2000.
• Apostila da seed.
• Impresso: curso de especialização em metodologia ao Ensino Fundamental.

DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA –  EDUCAÇÃO BÁSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A história da matemática inicia por volta de 2000 a. C. e se tornou ciência a partir do
século VI e V a. C.,através da civilização grega. Foi se desenvolvendo a partir das
necessidades da evolução do conhecimento seja pelo estudo da astronomia e fenômenos
naturais, sua utilização nas relações econômicas, nas navegações.
Até o ano de 1928, a matemática era estudada de forma fragmentada, a partir desta data,
passou a ser denominada matemática ( fusão da aritmética, álgebra, geometria e
trigonometria).
A matemática como outras disciplinas, no decorrer do tempo passaram por várias
tendências pedagógicas.
Aprender matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar X na
resposta certa; é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para
resolver problemas, estar preparado para resolver estes problemas e desenvolver o
raciocínio lógico.
Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de
investigação e de produção de conhecimento, natureza cientifica e a melhoria da qualidade
do ensino e da aprendizagem da Matemática. A proposta das Diretrizes Curriculares prevê
a formação de um aluno crítico, capaz de agir com autonomia nas relações sociais. Com
isso, se faz necessária a apropriação de conhecimentos Matemáticos, por meio de uma
visão histórica em que os conceitos não apresentados, discutidos, construídos e
reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de uma
existência por meio das ideias e das tecnologias.
Sendo assim a ação do docente de estar fundamentado numa ação reflexiva, que concede a
Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em construção. Portanto,
é necessário que o processo de ensino aprendizagem em atemática contribua para que o
estudante possa constatar regularidade Matemática, generalizações e apropriação de
linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a
outras áreas do conhecimento para que seja possível a este estudante criticar questões
sociais, políticas, econômicas e históricas através do conhecimento Matemático.
É importante que o ensino da Matemática seja realizado em práticas contextualizadas,
partindo do cotidiano do aluno para o conhecimento elaborado cientificamente. Ficar56
apenas no cotidiano é ensinar matemática de forma funcionalista e superficial perdendo
assim o caráter cientifico da disciplina.
Objetivos:
Objetivo da Disciplina:
-
Proporcionar ao aluno os conhecimentos básicos de Matemática, a fim de possibilitar sua
integração na sociedade em que vive;
Oferecer condições ao educando de ampliar o seu campo de raciocínio, tornando-o ao
mesmo tempo mais dinâmico e versátil, de modo que, com o auxílio da matemática, o seu
aprendizado em qualquer outra área seja mais simples e rápido;
Estimular a curiosidade e o interesse do aluno, a fim de que ele explore novas idéias e
descubra novos caminhos na resolução de um problema;
Desenvolver hábitos de estudos de rigor, precisão, de ordem e clareza, de uso correto de
linguagem, de concisão, de perseverança na obtenção de soluções para os problemas
abordados e de crítica e discussão dos resultados obtidos.
-   Entender e superar seus limites face aos desafios tecnológicos, buscando na pesquisa e
na ação  sua própria autonomia;
Fazer leitura e interpretação de gráficos matemáticos, para expressar-se com clareza,
usando a termologia correta;
Resolver problemas e interpretar com facilidade para melhor compreensão da matemática
no dia-a-dia.
Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da matemática concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc...
Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, os
valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e
cidadão.
Transpor para a prática docente, o objeto matemático construído historicamente e
possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
Compreender o ambiente natural e social, dos sistemas político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade.
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do conhecimento e
habilidades e a formação de atitudes e valores.
O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta ávida social.
- A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a
formação do futuro cidadão, que se engajara no mundo do trabalho, das relações sociais,
culturais e políticas;
- O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do calculo;
- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
CONTEÚDOS:
SÉRIE/ ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª SÉRIE/6º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRAS *SISTEMAS DE NUMERAÇÃO;
*NÚMEROS NATURAIS;
*MÚLTIPLOS E DIVISORES;
*POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO;57
*NÚMEROS FRACIONÁRIOS;
*NÚMEROS DECIMAIS.
GRANDEZAS E MEDIDAS *MEDIDAS DE COMPRIMENTO;
*MEDIDAS DE MASSA;
*MEDIDAS DE ÁREA;
*MEDIDAS DE VOLUME;
*MEDIDAS DE TEMPO;
*MEDIDAS DE ÂNGULOS;
*SISTEMA MONETÁRIO.
GEOMETRIA *GEOMETRIA PLANA;
*GEOMETRIA ESPACIAL.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO *DADOS, TABELAS E GRÁFICOS;
*PORCENTAGEM.
6ª SÉRIE/7º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRAS *NÚMEROS INTEIROS;
*NÚMEROS RACIONAIS;
*EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DO 1º GRAU;
*RAZÕES E PROPORÇÕES;
*REGRAS DE TRÊS SIMPLES.
GRANDEZAS E MEDIDAS *MEDIDAS DE TEMPERATURA;
*MEDIDAS DE ÂNGULOS.
GEOMETRIA *GEOMETRIA PLANA;
*GEOMETRIA ESPACIAL;
*GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANA.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO *PESQUISA E ESTATÍSTICA;
*MÉDIA ARITMÉTICA;
*MODA E MEDIANA;
*JUROS SIMPLES.
7ª SÉRIE/8º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRAS *NÚMEROS RACIONAIS E IRRACIONAIS;
*SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU;
*POTÊNCIAS;
*MONÔMIOS E POLINÔMIOS;
*PRODUTOS NOTÁVEIS.
GRANDEZAS E MEDIDAS *MEDIDAS DE COMPRIMENTO;
*MEDIDAS DE ÁREA;
*MEDIDAS DE VOLUME;
*MEDIDAS DE ÂNGULOS;
GEOMETRIAS *GEOMETRIA PLANA;
*GEOMETRIA ESPACIAL;
*GEOMETRIA ANALÍTICA;
*GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANA.
TRATAMENT INFORMAÇÃOO DA *GRÁFICO E INFORMAÇÃO;
*POPULAÇÃO E AMOSTRA.
8ª SÉRIE/9º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRAS *NÚMEROS REAIS;
*PROPRIEDADES DOS RADICAIS;
*EQUAÇÃO DO 2º GRAU;
*TEOREMA DE PITÁGORAS;
*EQUAÇÕES IRRACIONAIS;
*EQUAÇÕES BIQUADRADAS;
*REGRA DE TRÊS COMPOSTA.
GRANDEZAS E MEDIDAS *RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO;
*TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO.
FUNÇÕES *NOÇÃO INTUITIVA DE FUNÇÃO AFIM;
*NOÇÃO INTUITIVA DE FUNÇÃO
QUADRÁTICA.
GEOMETRIAS *GEOMETRIA PLANA;
*GEOMETRIA ESPACIAL;
*GEOMETRIA ANALÍTICA;
*GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANA.58
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO *NOÇÕES DE ANÁLISE COMBINATÓRIA;
*NOÇÕES DE PROBABILIDADES;
*ESTATÍSTICA ;
*JUROS COMPOSTOS.
Metodologia:
Trabalhar as ideias, conceitos matemáticos intuitivamente, antes da simbologia,
antes da linguagem matemática. Antes de ser apresentada a linguagem matemática o aluno
deve atribuir significado ao que aprende, para isso deve saber o porquê das coisas e não
simplesmente mecanizar procedimentos e regras, e preciso estimular o aluno para que
pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha autonomia de pensamento. O
aluno pode e deve fazer Matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia,
uma propriedade, uma maneira diferente de resolver uma questão, etc. Para que isso
ocorra, é preciso que o professor crie oportunidades e condições para o aluno descobrir e
expressar suas descobertas. Por exemplo: desafios, jogos, quebra-cabeças, problemas
curiosos... Ajudam o aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar
descobertas.
Trabalhar a Matemática por meio de situações-problema próprias da vivência do
aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução. É
consenso entre os educadores matemáticos que a capacidade de pensar, de raciocinar e de
resolver problemas, deve constituir um dos principais objetivos do estudo da Matemática.
Trabalhar o conteúdo com significado, levando o aluno a sentir que é importante
saber aquilo para sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado lhe será útil para
entender o mundo em que vive.
Os procedimentos e estratégicos a serem desenvolvido pelo professor objetivam
garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos
matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência
matemática.
Avaliação:
É importante o professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre
insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a
oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem
tratando algoritmos, resolvendo problemas entre outras. Alem disso é necessário que o
professor reconheça que o conhecimento Matemático não é fragmentado, e seus conceitos
não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar
seus conhecimentos.
Cabe ao professor considerar no contexto das praticas de avaliação encaminhamentos
diversos como a observação, a subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos
(formas escritas, orais e de demonstração).
O professor é o responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem, é preciso
considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de
raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem.
Referencias Bibliográfica:59
Dante Luiz Roberto, Tudo é Matemática-São Paulo Ática 2005 Ed. 1
Imens, Luiz Marcio Pereira, Matemática São Paulo Scipicione 1997 Ed. 1
Bigode, Antonio Jose Lopes, Matemática hoje é feita assim São Paulo:FTD 2000
Guelli, Oscar, Matemática. Uma aventura do pensamento, livro do professor – São Paul.
Ática 1998  Ed. 2
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA
Apresentação Geral da Disciplina
No Brasil, ao longo dos anos a L.E.M sofreu várias mudanças e é na estrutura do
currículo e na sociedade que residem as causas da ascensão e do declínio do prestígio das
línguas estrangeiras nas escolas.
O ensino das línguas modernas só começou a ser valorizado depois da chegada da
família real portuguesa ao Brasil em 1808, cria - se as cadeiras de inglês e francês com o
objetivo de melhorar instrução pública e atender as demandas advindas da abertura dos portos
ao comércio.
A Reforma Francisco Campos, estabeleceu pela primeira vez, um método oficial de
ensino da língua estrangeira, o método direto que consistia na transmissão dos significados
através de gestos, gravuras, fatos, simulação, em fim tudo que fosse facilitar a compreensão
da língua em estudo. Após a Segunda guerra mundial devido a dependência econômica e
cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos, o governo reprimiu a língua dos imigrantes
dando ênfase somente ao inglês, que por muito tempo vem sendo a língua predominante. A
partir de 1996 a LDBEN determinou a obrigatoriedade de pelo menos uma língua estrangeira
no ensino. fundamental a partir da 5º série sendo que a escolha será feita pela comunidade
escolar dentro das possibilidades das instituição.  Para o Ensino Médio, a lei determinou que
fosse incluída uma Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da
instituição (Art. 36, Inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados
numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa.
No entanto, tal documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de
leitura em detrimento das demais práticas – oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi
que, no contexto brasileiro, há poucas oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos,
particularmente da Rede Pública de Ensino.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita,
para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional. Esta
diferença entre as concepções de língua observadas nos dois níveis de ensino influencia os
resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.
Em contraposição a isso, linguistas aplicados têm estudado e pesquisado novos
referenciais teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma
consciência crítica da aprendizagem, mais especificada língua estrangeira. Muitos desses
trabalhos analisam a função da Língua Estrangeira com vistas a um ensino que contribua para
reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam. Tais estudos e
pesquisas têm orientado as propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no
contexto educacional brasileiro e servem de subsídios na elaboração destas Diretrizes.
No atual contexto global educativo faz-se necessário perceber a importância da
relação estabelecida entre língua e a pedagogia crítica que se propõe a fazer da aula de língua
estrangeira um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e
cultural oportunizando – o a engajar discursivamente e a perceber possibilidades de
construção de significado em relação ao mundo em que vive.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que os
professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na
Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender língua, é também ensinar e aprender percepções
de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se
reconheçam no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do
grau de proficiência atingido.
6As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre
professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia.
Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais - políticas econômicas da nova ordem
mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das
línguas na sociedade.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio
para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a
partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos
críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da
leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio
para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a
partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos
críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da
leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão. Nestas Diretrizes,
o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe superar os fins
utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta
disciplina. Desta forma, espera-se que o aluno seja capaz:
- Desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade;
- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
- Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que
podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade o reconhecimento da
diversidade cultural.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado; relacionamse, atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam-se e buscam entender-se
mutuamente. Possibilitar aos alunos que usem uma língua estrangeira em situações de
comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais – é também inserilos na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas
capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os
envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de
formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade
reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.
CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE / 6° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
6Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE / 7o ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de
gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto
Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o  Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
6• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE / 8o ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o  Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
  Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito,
• Figuras de linguagem.
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
6• Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
  Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE / 9 ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, como a Proposta Pedagógica Curricular, com o  Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
6• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem);
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
  Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.